Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
IMPLICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL AUTORREFERIDA NA VIDA DE IDOSOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE
Relatoria:
ROSIMERY CRUZ DE OLIVEIRA DANTAS
Autores:
- SABRINA DA SILVA SOARES
- MARIO HÉLIO ANTUNES PAMPLONA
- ROSIELLY CRUZ DE OLIVEIRA DANTAS
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo inerente da vida humana que propicia o surgimento de patologias intervenientes na condição de vida do idoso. As doenças crônicas não transmissíveis se fazem presente neste grupo etário e dentre elas se destaca a hipertensão arterial sistêmica, que apresenta alta prevalência e constitui-se fator de risco para complicações cardiovasculares, interferindo na qualidade de vida dos acometidos. OBJETIVOS: Identificar o padrão de saúde dos idosos brasileiros mediante a presença de hipertensão arterial, bem como o perfil e as principais complicações autorreferidas pelos idosos. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, transversal, descritivo, de caráter quantitativo, de base populacional, aa partir dos dados existentes no banco da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada no ano de 2013. Amostra de 11.038, selecionada a partir da questão norteadora: Algum médico já lhe deu o diagnóstico de hipertensão arterial (pressão alta)? A análise se deu por proporção, média e teste de Qui quadrado para testar associação entre as variáveis, adotando-se um nível de confiança de 95%, com o software SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences – versão 20.0). A PNS foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa sob parecer número 328.159. RESULTADOS: Observou-se que 5.524 idosos autorreferiram o diagnóstico de hipertensão, maioria do sexo feminino (65,5%), sabe ler e escrever, baixa escolaridade (49,3%), possui apenas ensino fundamental, casada, da raça/cor não branca (50,4%). A orientação mais recebida dos profissionais de saúde foi a baixa ingestão de sódio (92,45%). A saúde foi avaliada como regular por 48,7% e referem que a hipertensão não limita suas atividades (65,5%). As complicações de saúde de maior prevalência foi o Infarto Agudo do Miocárdio (91,0%) e o Acidente Vascular Encefálico a menor (7,51%). CONCLUSÃO: A hipertensão continua sendo um grave problema de saúde pública e requer o planejamento mais efetivo de ações por profissionais e gestores como forma de efetivar seu controle e diminuir suas complicações. Se faz necessário um acompanhamento mais efetivo, com o desenvolvimento de estratégias que promovam a vinculação ao serviço de saúde e à equipe, e à adesão aos tratamentos medicamentoso e não medicamentoso. O enfermeiro se destaca como um profissional da Estratégia Saúde da Família com grande potencial para alcançar esse intento a partir da consulta de enfermagem.