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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL MATERNO E OBSTÉTRICO DE RECÉM-NASCIDOS COM HIPERBILIRRUBINEMIA
Relatoria:
THAÍS CRISTINA NASCIMENTO DE CARVALHO
Autores:
  • Andressa Tavares Parente
  • Carina da Silva Carneiro
  • Fábio Conceição dos Santos
  • Antônio Correa Marques Neto
  • Marcelo Williams Oliveira de Souza
  • Jamil Michel Miranda do Vale
  • Adriele do Socorro Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: o cuidado à saúde dos recém-nascidos vem a cada dia ganhando mais importância no meio científico, assistencial, e vários fatores têm contribuído para que isso aconteça. A icterícia, também conhecida como hiperbilirrubinemia, é uma das patologias que mais acomete esses neonatos e que carrega consigo influências maternas e obstétricas. OBJETIVO: conhecer o perfil materno e obstétrico dos recém-nascidos com o quadro de icterícia instalado do setor de neonatologia de um Hospital de Referência em Saúde Materno Infantil em Belém, Pará. METODOLOGIA: desenvolveu-se uma pesquisa de caráter epidemiológico, descritivo, com abordagem quantitativa. A amostra total foi de 90 participantes, sendo a coleta de dados realizada no período de junho a setembro de 2014 por meio de um instrumento de coleta, onde foram colhidas informações dos prontuários acerca de variáveis da genitora. RESULTADOS: os dados do perfil materno apontaram que 61,1% das genitoras encontravam-se na faixa etária entre 19 e 30 anos, 37,8% eram do “lar”, 54,4% eram provenientes da região metropolitana de Belém e 45,6% tinham o tipo sanguíneo O+. Quanto às variáveis obstétricas, 45 mulheres (50%) eram primigestas, 79 (87,8%) realizaram o pré-natal, entretanto 45 destas (57%) compareceram a menos de 6 consultas. Além disso, 49 mães (54,4%) fizeram uso de medicação na gravidez, sendo o complemento vitamínico (46,7%) e os antimicrobianos (31,7%) os mais citados. Um percentual significativo da amostra (82,2%) apresentou intercorrência na gestação, sendo a infecção do trato urinário (24,8%) e a leucorreia (20,3%) os mais relatados. As intercorrências no parto também foram comentadas, porém em pequeno percentual da amostra (16,7%). Vale ressaltar que de todas essas variáveis, as que estatisticamente foram associadas à ocorrência da icterícia (com p-valor<0,05) foram o n° de consultas no pré-natal e a quantidade de medicação utilizada na gravidez. CONCLUSÃO: a análise dos resultados permitiu traçar o perfil materno dos RN’s com icterícia e caracterizar as variáveis associadas de maior frequência com o quadro ictérico, gerando com isso um alerta quanto a importância, mais uma vez, do acompanhamento adequado durante o pré-natal (com no mínimo de 6 consultas) na garantia do desenvolvimento de uma gestação saudável, de qualidade, propiciando com isso a redução dos impactos para a saúde materna e do recém-nascido.