LogoCofen
Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
LILIA MARTINS DE LIMA
Autores:
  • Aline Lorrane Santos Silva
  • Ana Caroline Pinto de Araújo
  • Antonio da Silva Ribeiro
  • Nadia Gabriela Souza Quaresma
  • Alessandra Rocha de Lima
  • Matheus Augusto da Silva Belidio Louzada
  • André Matheus Salvim da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A mulher é alvo frequente de violência, em muitos casos, dentro do ambiente familiar. Entende-se por violência doméstica e familiar toda ação ou omissão que gere dano físico, sexual, psicológico, moral, patrimonial ou até a morte. A cada 7,2 segundos uma mulher é vítima de violência física. Em 2015, houveram 749.024 atendimentos, 1 a cada 42 segundos. Configurando-se um problema de saúde pública. Considerando a procura dessas mulheres a unidades de saúde, o enfermeiro precisa compreender seu papel nestes casos. METODOLOGIA: Revisão integrativa, qualitativa e descritiva, utilizando como base de busca a Biblioteca Virtual de Saúde, LILACS, MEDLINE e BDENF, com os descritores saúde da mulher, cuidados de enfermagem e violência contra a mulher. Obtiveram-se 72 materiais. Os critérios de inclusão foram: artigos completos disponíveis em língua portuguesa e recorte temporal de 5 anos ( 2013-2017). Os critérios de exclusão descartaram publicações em outros formatos, duplicados, em outro idioma, anteriores a 2013 e que não atendiam a temática. Logo, 7 artigos foram encontrados. OBJETIVO: Identificar na literatura a atenção do enfermeiro à mulher vítima de violência doméstica. RESULTADO: Alguns fatores influenciam no atendimento adequado à mulher vítima de violência, como o despreparo dos profissionais para lidar com o problema, encontrando dificuldades em identificá-lo sem o relato da vítima, além da demanda de tempo, outro fator que dificulta a atuação do enfermeiro. Além disso, há desconhecimento das leis que objetivam proteção a essas mulheres. CONCLUSÃO: As ações de enfermagem devem ser sistematizadas. Portanto, é necessário uma escuta qualificada e estabelecimento de vínculo, transmitindo segurança a esta mulher. O enfermeiro deve estar atento aos indícios de violência, realizar visitas domiciliares, acolher, encaminhar e notificar a ocorrência ou suspeita de violência aos órgãos competentes, promover ações educativas, bem como capacitar sua equipe, para que assim haja a prevenção de novos casos e agravos futuros.