O gerenciamento dos riscos ocupacionais torna-se imprescindível para a proteção da segurança e saúde do trabalhador, sendo instrumento de controle de fatores adversos inerentes ao processo de trabalho. Logo, a identificação precoce dos riscos ocupacionais exerce caráter prevencionista sobre doenças e acidentes relacionados ao trabalho, possibilitando uma diminuição na ocorrência de sinistros. Neste sentido, objetivou-se investigar a gestão dos riscos ocupacionais em estabelecimentos de saúde do Brasil nos últimos 15 anos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a qual se baseou nas seguintes etapas: definição do tema ou questão de pesquisa; elaboração dos critérios de inclusão e exclusão; seleção dos estudos; avaliação dos estudos incluídos; interpretação dos resultados e apresentação da revisão. Foram encontrados nas bases de dados 101 artigos, sendo 63 no Lilacs, 26 na BDENF e na Scielo. Após a análise, conforme o critério de inclusão, obteve-se o número de 8 artigos. A maioria dos artigos relataram os seguintes entraves: falta de treinamento quanto ao manejo de resíduos e de uso de equipamentos, a ausência de capacitação e negligência dos profissionais quanto ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sobrecarga de trabalho, assim como a fragilidade no sistema de gestão de segurança e saúde do trabalho. A partir da pesquisa, foi possivel notar a necessidade de compreender o gerenciamento de risco como o reconhecimento das necessidades pessoais e profissionais e que estas não estão sendo satisfeitas, de forma, a promover conformações organizacionais e estruturais para o seguimento das disposições legais.