Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
O CONHECIMENTO DAS PUÉRPERAS SOBRE MANOBRA DE HEIMLICH EM RECÉM – NASCIDO
Relatoria:
DANILA SOARES TAMBALO
Autores:
- LILIANE CELEGUIM ALONSO
- EVELYN APARECIDA DE OLIVEIRA
- FABIANA DIAS
- BRUNO VILAS BOAS DIAS
- SILVIA MARIA RIBEIRO OYAMA
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Obstrução das Vias aéreas por Corpo Estranho é entendida por uma interrupção total ou parcial da passagem de ar até os alvéolos pulmonares, e é bastante comum em nosso cotidiano, e o reconhecimento precoce é fator determinante para o tratamento e evolução satisfatória do quadro. No Brasil entre as principais causas de morte na infância, a aspiração de corpos estranhos ocupou a 10ª posição com 806 óbitos/1000 nascidos vivos e figuram entre as 20 primeiras posições em 2015 entre as causas externas de óbito. Objetivo: Avaliar o conhecimento de puérperas sobre como agir em caso de obstrução de vias aéreas em recém – nascidos. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal realizado junto ao Hospital Estadual Maternidade, no interior de São Paulo – SP. A amostra do estudo é do tipo conveniência e não probabilística e composta por 56 puérperas. A coleta de dados ocorreu no mês de maio de 2018 após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFACCAMP, número do parecer: 2.609.643 . Como instrumento para a coleta de dados foi utilizado um questionário com perguntas fechadas e abertas elaborado pelas pesquisadoras. Os dados foram obtidos a partir do convite às puérperas após décima segunda hora após o parto a participar da pesquisa, orientadas quanto ao objetivo da mesma e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: A amostra foi constituída por 56 puérperas com média de idade de 29,5 (± 6,7) anos. Quanto ao grau de instrução citaram ter cursado o ensino médio completo 38 (67,9%) ou ensino médio incompleto 10 (17,9%). Em relação as questões sobre ter presenciado uma cena de engasgo, se sabem como proceder nesta situação e o que fariam como procedimento de desobstrução de vias aéreas 39 (69,6%) relatam nunca terem presenciado uma cena de engasgo, enquanto 17 (30,4%) já presenciou. A maioria 29 (51,8%) não sabem como proceder e 27 (48,2%) refere saber como proceder, no entanto quanto ao responder sobre o procedimento do que fariam nesta situação 27 (48,2%) delas relatam bater nas costas do bebê, seguido de 11(19,6%) que virariam o bebê de ponta cabeça e bateriam nas costas, 8 (14,3%) chupa o nariz. Conclusão: Por meio da pesquisa, atingindo o objetivo do estudo, foi possível identificar que existe um percentual considerável de mulheres que não tem conhecimento do procedimento correto a ser tomado no momento de engasgo de um bebê ou criança.