Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
ENFERMEIRO COMO AGENTE DE EMPODERAMENTO DE MULHERES ACERCA DOS BENEFÍCIOS DO PARTO NATURAL HUMANIZADO
Relatoria:
FERNANDA SILVESTRE DA SILVA
Autores:
- Lilian Rosário Del Carmem Maureira Vergara
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: No Brasil ocorrem aproximadamente três milhões de partos anualmente, sendo que 98% são em âmbito hospitalar, tanto públicos como privados (BRASIL, 2017). Em 2015 a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que o Brasil é líder mundial no número de cesáreas, equivalendo a 56% dos partos realizados. O País ocupa o 29º lugar em números absolutos de morte materna. A ideia de humanizar o parto vem da premissa de que muitos serviços de saúde ignoram as recomendações da OMS, não ocorrendo adesão dos profissionais de saúde, realizando-se partos com intervenções desnecessárias, desta forma o parto natural humanizado é aquele em que há o menor número de intervenções possíveis. OBJETIVO e METODOLOGIA: Este estudo objetiva investigar por meio de uma revisão integrativa, descritiva, exploratória e qualitativa demonstrar os benefícios do parto natural humanizado para o empoderamento da mulher e o papel do enfermeiro nisto. RESULTADOS: 3 artigos abordaram o lado da mulher frente a humanização do parto, seus anseios e medos. Um artigo o pré-natal humanizado e acolhedor. Um livro de sexualidade retratou bases gestacionais e de processo parturitivo. Do trabalho de enfermagem se viu em seis artigos, em que deve ser voltado para um plano de ação individualizado visando um parto com riscos reduzidos e saudável. Em cinco artigos e três publicações do Ministério da Saúde observou-se as bases do parto natural humanizado, incluindo neste ponto os riscos e os benefícios desta escolha e ação de parto. DISCUSSÃO: Traz diversos benefícios: menor risco de complicações, recuperação rápida, prevenção da intervenção desnecessária, relacionamento igualitário entre profissionais da saúde e paciente, tratamento individualizado, uso de técnicas não farmacológicas para alívio da dor, segurança, empoderamento, contato pele a pele e amamentação precoce. O enfermeiro tem papel primordial neste processo, pois é o profissional comprometido e qualificado que confere dignidade, segurança e autonomia, resgatando o parto como evento fisiológico e está presente durante todo o momento da concepção à parição e os cuidados subsequentes. Cabendo ao mesmo oferecer apoio e educação desta mulher sobre o processo parturitivo. CONCLUSÃO: Empoderar a mulher, demonstrando sua relevância e papel de protagonismo no parto natural humanizado é preciso, é dever do profissional e é a melhor estratégia para diminuição da mortalidade materno-neonatal.