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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA INFLUENCIANDO A PROMOÇÃO DE BEM-ESTAR NO COTIDIANO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Relatoria:
MAYSA BERTOLLO DE ARAÚJO
Autores:
  • Cleonice de Paula
  • Kamila Regina de Souza Amorim
  • Patrícia Ellen Estrada de Aguiar
  • Joelma Marans dos Santos Toledo
  • Gênesis Vivianne Soares Ferreira Cruz
  • Fabiane Blanco e Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O período de hospitalização infantil se torna marcante, por se tratar de um momento no qual a criança se encontra em um ambiente desconhecido, onde a mesma acaba sendo submetida a procedimentos invasivos e dolorosos, estando impossibilitada de realizar suas atividades cotidianas. Contar histórias possui valor terapêutico, pois além de melhorar a qualidade de vida da criança, também contribui amenizando as repercussões físicas e psicológicas do adoecimento, reduzindo o impacto negativo da quebra do contexto familiar e dos procedimentos utilizados no tratamento. OBJETIVO: Relatar a experiência de atividades de leitura vivenciadas por acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso através do projeto de extensão universitária “Contos que eu conto”desenvolvido na clínica pediátrica do Hospital Universitário Júlio Muller e no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência descritivo vivenciado por meio de visita às clinicas pediátricas em dois hospitais públicos no município de Cuiabá – MT. DISCUSSÃO: As visitas foram realizadas entre abril e julho deste ano, uma vez na semana, com duração de 04 horas. Nas vistas realizadas, foram contadas tanto clássicos da literatura infantil, como contos de autoria própria. Como ferramentas para a contação de histórias utilizou-se da dramatização, para propiciar a atmosfera lúdica, além de leituras em grupos e individuais. As histórias narradas para crianças hospitalizadas tiverem o intuito de proporcionar um momento de descontração e relaxamento, como também contribuir para o bem-estar dos pequenos.Além de possibilitar melhor aceitabilidade de procedimentos dolorosos, alívio da dor, esquecimento da doença, sentimentos de alegria, melhora da auto-estima, viagem ao mundo da fantasia, construção do processo, de leitura/hábito à leitura, resgate do sonho e do imaginário. CONCLUSÃO: Portanto, percebemos o quanto contar histórias, como prática lúdica, inspira as crianças em tratamento contra diversas doenças. A contação não só desenvolve a imaginação e a criatividade, como também pode desenvolver meios de lidar com seus problemas e dificuldades do dia a dia. Diante disso, é preciso incentivar tal prática no ambiente hospitalar, assim como demais praticas lúdicas, para que os profissionais da enfermagem pediátrica utilizem ferramentas do cuidar condizentes ao universo infantil.