Introdução: A gravidez representa um evento especial na vida das mulheres e de seus familiares. Permeado por representações socioculturais e por transformações fisiológicas, emocionais e interpessoais. A humanização da assistência se tornou um principio preconizado nos programas de saúde públicas brasileiras. O Sistema Único de Saúde (SUS) propõe um trabalho coletivo alicerçando o acolhimento com a classificação de risco a fim de melhorar as condições de atendimento, como agilidade no atendimento, melhores condições de trabalho, o primeiro atendimento realizado por um profissional qualificado graduado sendo este o enfermeiro, garantindo as gestantes atendimento no tempo certo, criando vínculo e confiança entre a a gestante e equipe principalmente no momento do parto. Objetivo: Demostrar através da literatura cientifica a importância da enfermeira obstetra no acolhimento e classificação de risco. Metodologia:Um estudo de revisão integrativa da literatura a pergunta norteadora foi: "Qual a importância da enfermeira obstetra na classificação de risco?" a busca bibliográfica foi através dos seguintes descritores: acolhimento, enfermagem, obstetrícia. Resultados e discussão: Acolhimento com classificação de risco é uma fora diferenciada no atendimento a gestante, verificando as prioridades, o acolhimento com classificação de risco deve ser realizado por um profissional capacitado de nível superior, mediante treinamento especifico e utilização de protocolos pré estabelecidos com o objetivo de avaliar o grau de risco do paciente, colocando em ordem de prioridade no atendimento. Conclusão: O modelo de acolhimento com classificação de risco na obstetrícia deve ser realizado pelo enfermeiro obstetra, O papel central que exercemos neste contexto é o de facilitadores, nos responsabilizando pela articulação do processo, desde a chegada do usuário à unidade até o atendimento dele pelo médico.Diminuindo a angustia no tempo de espera, para resolução de seu problema, o vinculo criado no acolhimento traz vantagens ao atendimento, como confiança na equipe que faz o atendimento, agilidade no atendimento e priorizar as queixas que apresentem risco de vida para mãe e bebê.