INTRODUÇÃO: O pré-natal compreende um conjunto de ações voltadas a promoção da saúde de gestantes e dos recém-nascidos, com enfoque nas atividades que visam prevenção, diagnóstico, manuseio clínico de problemas obstétricos que venham surgir e patologias previamente existentes. Sendo assim, este acompanhamento permite que o enfermeiro tenha um olhar holístico, a fim de, compreender as relações familiares, fortalecer o vínculo e logo promover a autonomia destas gestantes, tornando-as tranquilas e seguras. OBJETIVO: Compreender a qualidade da assistência ao pré-natal vivenciada por lactantes em licença-maternidade, descrevendo suas expectativas e experiências vivenciadas neste processo no município de Rio Branco-MT. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, realizada com dez mulheres lactantes em período de licença-maternidade que foram atendidas pelo SUS durante o pré-natal nas unidades básicas de saúde do município, sendo acompanhadas no ano de 2016. Selecionadas aleatoriamente por meio de um levantamento de dados no hospital municipal e com definição numérica por saturação de dados. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Estado de Mato Grosso sob parecer 1.899.602/2017. RESULTADOS: Majoritariamente as mulheres não proviam de muitos conhecimentos acerca de qualidade na assistência ao pré-natal, destacando que qualidade na assistência está associada ao relacionamento com o profissional de saúde, procedimentos, serviços ofertados na instituição, indicação do tipo de parto, equipamentos adequados para realização da assistência, além da solicitações de exames obstétricos. Embora maior parte referiu atendimento de qualidade, por atender suas necessidades, algumas declararam insatisfeitas destacando o desejo por atendimento melhor. CONCLUSÃO: A insatisfação no pré-natal está ligada à sua condução, pois, os profissionais não realizam exame físico e anamnese para estabelecerem condutas adequadas, há um déficit em orientações relacionadas as complexidades gestacional e principalmente ao protagonismo do parto. Portanto é necessário que os profissionais de saúde tenham mais envolvimento e compromisso, busquem novas estratégias que atendam o déficit de conhecimento, promovendo assim, uma gestação segura e livre de qualquer sentimento de incerteza.