Introdução: o Ministério da Saúde instituiu, visando ampliar o acesso e que pudessem atingir regiões mais difíceis, as Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF) e Ribeirinhas, priorizando a população ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul-mato-grossense. Objetivo: avaliar o atributo acesso nas ESFF na perspectiva de usuários ribeirinhos. Metodologia: pesquisa avaliativa, transversal e quantitativa, com dados coletados pelo PCATool adulto versão reduzida, realizado no município de Santarém, estado do Pará, com população de 294.447 habitantes. A amostra foi de 342 participantes. Coleta realizada de outubro 2017 a maio de 2018, durante as viagens das equipes. O escore foi calculado pela média aritmética dos valores das respostas transformado em escala de 0 a 10. Consideraram-se altos escores os valores ≥ 6,6. As análises foram pelos softwares estatísticos SAS versão 9.4 e o SPSS versão 22. Resultados: o escore do acesso-utilização foi de 8,75 e acessibilidade 6,81, referindo-se aos serviços da ESFF e da Unidade Básica (UBS) das comunidades da área. Destaca-se que quando a ESFF está no território e a comunidade dispõe de UBS, o acesso torna-se facilitado, tendo dificuldades quando não há tais estruturas para o atendimento dos usuários. Conclusão: mostra a importância da ESFF para o acesso das comunidades aos serviços, e para a implementação de outras formas de assistência que alcancem populações mais vulneráveis no contexto ribeirinho.