INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (OMS), define cuidados paliativos como uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida do paciente e de suas famílias, que enfrentam problemas associados à doenças que põem em risco a vida. O cuidado paliativo na pediatria promove a melhoria da qualidade de vida da criança, com o alívio da dor e outros sintomas físicos, necessidades espirituais e psicológicas. Tem se tornado um grande desafio para a Enfermagem, pois exige um grande equilíbrio emocional e conhecimento sobre suas particularidades. É preciso implantar uma assistência ativa e total prestada à essas crianças, que abranjam seu corpo, social, psíquico e espiritual, bem como o suporte oferecido aos seus familiares. Ainda segundo a OMS, os cuidados paliativos devem ser inseridos assim que a doença for diagnosticada, e deve seguir paralelamente ao tratamento curativo. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho de revisão visa abordar os aspectos relevantes na abordagem dos cuidados paliativos, bem como a importância e participação da equipe multidisciplinar, a comunicação com os familiares e os cuidados com a terminalidade. METODOLOGIA: Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se pelo método de pesquisa revisão integrativa. Foram utilizados artigos indexados nas bases de dados Scielo e Lilacs, que abrangesse a temática acerca dos cuidados paliativos, seus aspectos terapêuticos e sua aplicação à pacientes na pediatria. RESULTADOS: O ABC of Palliative Care afirma que, o suporte à família deve ser intenso e contínuo, uma vez que, por sua precocidade, a morte de crianças é reconhecida como uma tragédia no âmbito familiar. Diversos estudos sobre cuidados paliativos, recomendam a participação de profissionais de diversas áreas na assistência à criança com doenças crônicas. Cada integrante dessa equipe multidisciplinar fará a sua abordagem específica, contribuindo para reduzir o sofrimento da criança e de seus familiares. CONCLUSÃO: A literatura evidencia que, atualmente, a terapia paliativa deve ser aplicada concomitantemente à terapia curativa. O cuidado de Enfermagem deve ser liderado por ações que busquem atender as necessidades biopsicossociais da criança e de seus familiares, pois, inúmeras demandas podem surgir neste momento de fragilidade. A literatura também mostra que, promover a qualidade de vida da criança neste momento é respeitar a sua individualidade, tendo em vista a total humanização do cuidado.