INTRODUÇÃO: A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é um agravo frequente dentre os pacientes acometidos com infecção hospitalar e acarreta inúmeros prejuízos aos mesmos. Percebe-se que estes pacientes encontram-se num estado clínico favorável ao desenvolvimento de infecções. Sendo assim, o controle de ISC torna-se um grande desafio, o que faz com que os profissionais ligados à área busquem novas medidas que possam diminuir a ocorrência de infecção decorrente de procedimentos cirúrgicos. OBJETIVOS: Evidenciar a ocorrência de ISC como um sério problema dentre as infecções hospitalares, além de identificar fatores de risco para sua ocorrência e possíveis medidas para seu controle. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada a partir de artigos científicos de data de publicação entre os anos de 2006 e 2016, além de manuais do Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Para efetividade da busca dos artigos científicos, foram utilizados os descritores: Controle de infecções; Infecção da ferida operatória; e Infecção hospitalar; encontrando 318 documentos. RESULTADOS: O presente trabalho está dividido em quatro capítulos. O primeiro refere-se ao tema “Infecção Hospitalar”, onde estão expostos os principais conceitos relacionados à área. O segundo, sobre “Infecção de Sítio Cirúrgico”, é composto por três subitens, espaço em que estão descritos os principais estudos desenvolvidos na área e o histórico desse tema, além de identificar fatores de risco para ocorrência. O terceiro capítulo elucida a principal medida de controle e prevenção deste agravo. Por fim, o quarto capítulo explana sobre as implicações legais para os profissionais e instituições de saúde em casos de infecção hospitalar. CONCLUSÃO: Apesar dos inúmeros avanços na área da saúde, a prevenção e controle de infecção hospitalar continuam sendo um desafio para os profissionais de saúde. Os principais fatores de risco encontrados para a ISC foram: tempo prolongado de cirurgia, potencial de contaminação da ferida cirúrgica, estado clínico do paciente, caráter emergencial da cirurgia, período elevado de internação, obesidade e transfusão sanguínea. A principal medida de controle e prevenção é a higienização das mãos. O profissional e a instituição de saúde podem ser responsabilizados e penalizados quanto à ocorrência de ISC. Portanto, o conhecimento acerca do tema é um importante subsídio para os profissionais de saúde no planejamento de ações para a prevenção e o controle da ISC.