Introdução: Trata o presente estudo de uma pesquisa em andamento sobre a aferição da temperatura corporal por meio dos dispositivos: termômetro clínico (mercúrio) e termômetro frontal. A ideia para o estudo surgiu durante o estágio do curso Técnico de Enfermagem do CEFET. Percebemos que os termômetros utilizados apresentavam diferenças significativas para um mesmo cliente. Diante desta informação, formulamos a seguinte indagação: “Será que estes dispositivos apresentam valores diferenciados para a temperatura corporal, em um mesmo cliente?” E assim, traçamos como objetivos de nosso estudo: Fazer testes comparativos entre o termômetro frontal e clinico na aferição da temperatura corporal; Identificar possíveis variações nos valores da temperatura corporal através da utilização dos termômetros frontal e clínico nos cliente. Analisar os resultados das aferições de temperatura corporal com termômetros frontal e clinico. Metodologia: O estudo segue a abordagem quantitativa. E para registrar os dados utilizamos o registro da Temperatura e o termômetro Frontal e o Clínico. Neste estudo tomamos como base comparativa os parâmetros da temperatura corporal axilar, pois a literatura aponta para uma uniformização da técnica e valores precisos, os quais são utilizados desde o sec. XV. Resultados: o estudo aponta que 69,23% dos valores da temperatura corporal apurados com termômetro frontal apresentam variação para menos em comparação ao termômetro clínico. E ainda 23,08% dos dados demonstram variações para mais, e apenas 7,69% dos dados informam valores iguais, entre termômetro clínico e frontal. Conclusões: O estudo aponta a necessidade de reflexões sobre a utilização das tecnologias em nossas atividades diárias, tendo em vista a devida atenção e os cuidados necessários para termos a maior fidedignidade nas aferições de temperatura. Outro ponto importante: a necessidade de padronizar as técnicas para que possamos garantir a maior fidedignidade possível nas aferições.