Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
ENFERMAGEM NO CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE CIRÚRGICO COM FOCO NA ANSIEDADE PRÉ-OPERATÓRIA
Relatoria:
ANDREIA CRISTINA BARBOSA COSTA
Autores:
- Adriana Olímpia Barbosa Felipe
- Fábio de Souza Terra
- Márcia Maria da Silva Bem
- Patrícia Scotini Freitas
- Renata Cristina de Campos Pereira Silveira
- Semírames Cartonilho de Souza Ramos
- Silvana Maria Coelho Leite Fava
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O procedimento cirúrgico é considerado uma situação de estresse e de ameaça para o paciente que pode estar acompanhada de muitas dúvidas, medos e ansiedade. O período pré-operatório imediato é o momento de maior relevância, o qual o paciente encontra-se vulnerável, com um maior risco de desenvolver um desequilíbrio nas suas necessidades fisiológicas e psicológicas. Dessa maneira a enfermagem deve estar presente em todos os momentos do perioperatório, tentando diminuir os medos e os sintomas de ansiedade e melhorando a assistência pré-operatória e, consequentemente, a resposta do paciente no período pós-operatório. OBJETIVO: Verificar se há variação das medidas de ansiedade dentro do período pré-operatório imediato em pacientes submetidos à procedimento cirúrgico eletivo. MÉTODO: O estudo foi realizado com 64 pacientes de ambos os sexos em pré-operatório imediato de cirurgias eletivas de um Hospital Geral do Sul de Minas Gerais. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foram coletados os dados sóciodemográficos, os parâmetros fisiológicos (pressão arterial e frequência cardíaca), as medidas da alfa-amilase salivar e da ansiedade pela escala IDATE versão reduzida, em dois momentos distintos, sendo o primeiro na admissão na unidade de internação (t1) e o segundo no dia da cirurgia, 1 hora antes do ato cirúrgico (t2). RESULTADO: Ao comparar os valores em t1 e t2, foi possível observar que os pacientes que apresentam a ansiedade no primeiro momento (t1) mantiveram-se ansiosos no segundo momento (t2), porém com uma diminuição dos valores em todas as variáveis no segundo momento de coleta (t2), sendo estatisticamente significantes as variáveis pressão arterial e pontuação do IDATE versão reduzida (p= <0,001). CONCLUSÃO: Conclui-se que houve diferença nas medidas de ansiedade entre os dois momentos, com maiores níveis na admissão na unidade de internação (t1). Esse resultado desperta a importância da implementação de uma assistência de enfermagem individualizada e humanizada voltada às necessidades fisiológicas e psicológicas dos pacientes nesse momento.