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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
INJÚRIA RENAL AGUDA EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
FLÁVIA CARVALHO DOS SANTOS BATISTA
Autores:
  • Flávia Carvalho dos Santos Batista
  • Ramayara Nunes Damasceno da Costa
  • Priscilla Mendes Cordeiro
  • Brenner Kássio Ferreira Oliveira
  • Sávio José da Silva Batista
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Injúria renal aguda (IRA) é caracterizada pelo declínio abrupto da função renal e possui a isquemia reperfusão como forma mais comum da doença. Estima-se que até 5% dos pacientes internados chegam a desenvolver IRA, sendo mais prevalente nos criticamente enfermos, ocasionando tratamentos dialíticos. O retardo e ou a não retirada da causa correlacionada a permanência prolongada, pode evoluir para cronicidade, disfunções cardiológicas e até a óbito. Contudo são escassas as informações fidedignas e atualizadas sobre a epidemiologia da IRA. Objetivo: Verificar os fatores de risco nos pacientes críticos que desenvolveram IRA. Metodologia: Trata-se de revisão integrativa, que buscou artigos nos banco de dados onlines PubMed e SciEllo, publicados no período de dez anos, utilizando a sistemática de busca com descritores.: acute kidney injury (MeSH, DeSC), patient critical, intensive care unit (MeSH, DeCS), dialysis (MeSH), acute kidney lesion(DeCS) e acute kidney failure (MeSH, DeCS). Totalizou o achado de 122 artigos, nos quais oito foram selecionados por atenderem os critérios de inclusão no referente estudo. A análise estatística foi realizada através das medidas de frequência absoluta, frequência relativa, moda e média. Resultados: Os principais fatores de risco associados à mortalidade dos pacientes acometidos por IRA foram sepse 54,54%, hipertensão arterial (HA) 27,2%, diabetes mellitus (DM) 27,2%, doenças cardíacas 36,3%, ventilador mecânico 36,3%, falência de múltiplos órgãos 18,1% e idade avançada com 27,2%. Conclusão: Constatou-se a sepse como o fator de risco de maior frequência nos pacientes críticos que desenvolveram IRA. Conclusão esta, que corrobora com a enfermagem e com as ciências da saúde no geral, no sentido de nos atentarmos ao maior risco de pacientes críticos, em especial os com sepse, desenvolverem IRA.