INTRODUÇÃO: A ação gerencial é determinada e determinante do processo de organização de serviços de saúde e fundamental na efetivação de políticas sociais, em específico as de saúde. O enfermeiro tem conquistado diversos cargos e funções gerenciais nas inúmeras unidades de saúde, sendo que, em 2017 foi instituído pela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) o cargo de Gerente. Recomenda-se a inclusão do gerente de Atenção Básica com a função de assegurar a organização do processo de trabalho e o planejamento das ações em saúde de acordo com as necessidades do território. OBJETIVO: relatar a experiência do enfermeiro na gestão das unidades de Atenção Primária do município do Rio de Janeiro. METODOLOGIA: relato de experiência pontuando aspectos da gestão na busca de estratégias que atendam aos desafios da gestão no contexto da atenção primária. RESULTADOS: o cotidiano dos gerentes aponta aspectos que fortalecem e tornam mais visíveis as ações gerenciais dos enfermeiros, ao mesmo tempo em que mostram as fragilidades do trabalho gerencial na rede de atenção priámária. O dia a dia é marcado pelo desafio de garantir a governança clínica tendo como referência as metas pactuadas entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Organização Social de Saúde (OSS), e as políticas e diretrizes da SMS, a quem os gerentes devem prestar contas. CONCLUSÃO: Para a construção desse perfil profissional existe a necessidade do fortalecimento de parcerias entre ensino e serviço, no sentido de dar sustentação à formação gerencial do enfermeiro e uma perspectiva transformadora pela sua participação na atenção primária. REFERÊNCIA: WEIRICH, C.F; MUNARI, D.B; MISHIMA, S.M; BEZERRA, A.L.Q. O trabalho gerencial do enfermeiro na rede básica de saúde. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2009 Abr-Jun; 18(2): 249-57. JONAS, L.T; RODRIGUES, H.C; RESCK, Z.M.R. A função gerencial do enfermeiro na estratégia Saúde da Família: limites e possibilidade. Rev. APS; 2011 jan/mar; 14(1); 28-38. BRASIL. Portaria nº 2.436, DE 21 DE Setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).