Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
CONDUTAS DE ENFERMAGEM À PRIMIGESTAS COM DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECIFICA DA GESTAÇÃO
Relatoria:
ANA TAMIRES RIBEIRO JUSTO DE OLIVEIRA
Autores:
- Solange de Freitas Lavor
- Matheus Cesar Sousa
- Nadiene de Matos Oliveira
- Rubens Rodrigues Feitosa
- Samara de Souza Pereira
- Simony de Freitas Lavor
- Vanderley de Sousa Vieira Júnior
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A consumação da gestação é para a grande maioria das mulheres um momento muito aguardado e, portanto, muito prazeroso. Porém, quando se identifica a possibilidade de agravos para este período, ele deixa de ser uma mudança fisiológica e passa a ser um quadro clinico também, com suas particularidades. A doença hipertensiva especifica da gestação (DHEG), que se refere a uma patologia que acomete gestantes, principalmente primíparas, surgindo a partir da vigésima semana gestacional, constituindo-se uma das maiores causas de morbimortalidade materna no Brasil. Que leva a ser muito importante o acompanhamento pré-natal onde se podem identificar quaisquer alterações importantes previamente. O enfermeiro é o profissional que está diretamente ligado a este acompanhamento, assegurando de maneira eficaz e dentro do seu alcance a estabilidade da mãe e do feto. OBJETIVO: Explanar por meio literário a DHEG, abordando suas causas e efeitos nas primigestas, enfatizando as condutas de Enfermagem frente a esta conjuntura. MÉTODO: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada na Biblioteca Virtual de Saúde e como base de dados SCIELO, LILACS. Realizada nos meses de abril à maio de 2018, tendo como critérios de inclusão: texto completo disponível, idiomas português e inglês, últimos cinco anos de publicação e tipo de documento artigo, totalizando nove artigos para. RESULTADOS: O Enfermeiro deve atuar auxiliando na identificação de sinais e sintomas indicativos a uma doença hipertensiva específica da gestação. Durante as consultas de enfermagem, se faz necessário a investigação do histórico da primigesta, se ela já possuía hipertensão antes gravidez. Caso se observe a presença de edema, deve-se avaliar de acordo com os parâmetros considerados normais em uma gravidez. Também, é imprescindível que haja monitoramento do nível pressórico da paciente, ao qual se estiver elevado tem que ser averiguado novamente após 6 horas para confirmação da suspeita. Por fim, monitorar a presença de proteinúria para se confirmar a tríade sintomática de uma gestante com DHEG. CONCLUSÃO: Conforme pode ser observado no decorrer desse estudo, acredita-se que uma assistência pré-natal de qualidade irá contribuir para uma gestação mais tranquila tanto para a mãe quanto para o feto. Apontando assim para a importância de um profissional de Enfermagem preparado para acompanhar o período pré-natal até o parto, atentando para as necessidades e particularidades de cada primigesta.