INTRODUÇÃO: O exame Papanicolau tem o propósito de rastrear e detectar antecipadamente modificações e lesões precursoras no colo do útero, tornando-o curável quando ainda descoberto em fase inicial. Mesmo com a ampla disponibilidade para a adesão do exame, a ausência ainda é presente, muitas vezes, por envolver aspectos da exposição da mulher, que é cercada por tabus e inibições. É necessário que o enfermeiro, trace estratégias em busca de atingir a promoção da saúde dessa população.OBJETIVO: Descrever os sentimentos vivenciados por mulheres, antes, durante e após a realização do exame. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado em uma Estratégia de Saúde da Família, no município de Iguatu/Ce. A coleta foi realizada nos meses de agosto e setembro de 2017. Sendo sujeitos da pesquisa, 13 mulheres atendidas nessaEstratégia, todas as usuárias participaram de efetiva de uma entrevista semiestruturada. A pesquisa respeitou os preceitos éticas da Resolução Nº 466/12 que regulamenta a pesquisa com seres humanos. RESULTADOS: Observou-se que a vergonha, nervosismo e constrangimento, são os principais sentimentos referidos que permeiam a experiência de submeter-se ao exame. Esse fato, pode além de tudo ser apontado como um fator limitante para sua realização, sendo assim importante a construção do vínculo cliente-profissional. Devido ser um exame que envolve a sexualidade e a exposição do corpo, o enfermeiro deve em sua consulta promover a privacidade e educação em saúde, em busca de desmitificar os paradigmas, respeitando as particularidades e promovendo a autonomia de cada mulher.CONSIDERAÇÕES FINAIS: A variável analisada demostra o quanto é importante a humanização e o estabelecimento do vínculo que permite o desempenho de melhorias para ambos, fazendo com que os interesses interpessoais e coletivos sejam com templados.