INTRODUÇÃO: O aparecimento constante de pessoas vivendo nas ruas, representa uma fatalidade social de muitas cidades do país e mundo. Cidadãos de rua, são vítimas de preconceitos e exclusão de toda sociedade, suas condições de vida contribuem para o surgimento e agravamento de transtornos mentais. Tendo em vista o grande número populacional e a vulnerabilidade dessa população, destaca-se a importância de promover ações de promoção ao cuidado em saúde dessa demanda. OBJETIVO: Apresentar as dificuldades encontradas na assistência da saúde à pessoa em situação de rua com transtorno mental METODOLOGIA: Trata-se de um estudo, do tipo descritivo com abordagem qualitativa. Realizado na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados Scielo (Scientifie Eletronic Library Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Utilizando os seguintes descritores: Saúde mental AND Moradores de Rua AND Assistência. A coleta de dados dessa pesquisa foi composta por materiais disponíveis na literatura, no período de 2014 a 2018, utilizando os critérios de inclusão: Artigos completos, publicados nos últimos quatro anos, disponíveis, obtendo-se 30 artigos. Empregando os critérios de exclusão: que não atendessem a temática, repetidos restando 10 artigos para construção do trabalho. RESULTADOS: Feito análise, observou-se que são inúmeras as dificuldades encontradas, já que as pessoas em situação de rua não tem o conhecimento sobre a importância da adesão ao tratamento, não possuem muitas das vezes familiar que possa orientar o horário do medicamento, as consultas de rotina, ou até mesmo o estimulo para permanência do tratamento, os mesmos também possuem uma dificuldade em socialização que gera grande impacto na vida social, e isso também quando não possuem ao menos um documento para identificação. Isso leva um problema na assistência à saúde prestada a estes, que impossibilita eficiência ao atendimento continuo, por esta ser uma necessidade para resolutividade do problema. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com isso, afirma-se que o quanto é complexo e indispensável o cuidado com esse público, pois se trata de uma população vulnerável, que necessita de avaliação e intervenções de saúde. A enfermagem, juntamente com os gestores devem buscar minimizar essas barreiras e construindo novos parâmetros baseados na humanização e reabilitação a essas pessoas de rua.