INTRODUÇÃO: Definido como uma exteriorização de porção intestinal por abertura através da cavidade abdominal (WILD; FAVERO; SALBEGO; et al, 2016), a colostomia ou ileostomia são indicadas diante ao diagnóstico de neoplasia ou traumatismo e pode ser temporária ou permanente. Apesar da estomia aumentar a expectativa de vida ela acarreta mudanças no estilo de vida, socialização e auto-estima. Dessa forma, destaca-se o papel e os cuidados de enfermagem, que deve iniciar-se o quanto antes, no momento do diagnóstico e da indicação da realização do estoma, para minimizar o sofrimento e obter uma melhor adesão, readequação e reabilitação. OBJETIVO: Relatar a experiência de orientações de enfermagem na alta do paciente estomizado. MÉTODO: Relato de experiência de enfermeiras da ala clínica cirúrgica de um hospital de grande porte do município de Campinas- SP, quanto às orientações de alta e cuidados necessário ao paciente estomizado. RESULTADOS: Uma vez que há a necessidade de um procedimento cirúrgico para realização da estomia, inicia-se a educação e orientação ao paciente e seus familiares. Cabe ao enfermeiro realizar a demarcação da área e mostrar ao paciente a bolsa coletora que será utilizada e manuseada pelo mesmo, além de fornecer orientações nutricionais. É importante neste momento estabelecer um vínculo e permitir que o paciente e os cuidadores fiquem a vontade para sanarem as dúvidas. Após a cirurgia é necessário incentivar o manuseio e troca da bolsa, cuidados com a pele periestoma, higiene e adequação alimentar. Quando o paciente recebe então a alta, é de extrema importância fornecer ao mesmo orientações escritas para o cuidado com o estoma, encaminhar para o grupo de apoio, onde será fornecido o material para uso domiciliar e reforçar as informações e orientações já fornecidas durante a internação. CONCLUSÃO: As orientações de alta ao paciente estomizado deve ser fornecida não só ao paciente como também aos seus familiares e cuidadores. Ela inicia-se no momento em que se percebe a necessidade da estomia e depende do vínculo estabelecido durante a internação. Ressalta-se a deficiência de artigos científicos sobre a temática. REFERÊNCIAS: WILD, Camila Fernandes; FAVERO, Natalia Barrionuevo; SALBEGO, Cléton; VALE, Michele Gonçalves; SILVA, Jonatan da Rosa Pereira e RAMOS, Tierle Kosloski. Educação em saúde com estomizados e seus familiares: possibilidade para melhor qualidade de vida. Revista de Enfermagem da UFSM. 2016. Abr./Jun. pp. 290-297.