Introdução: A enfermagem é permeada por imagens estereotipadas e primitivas, percepções errôneas que derivam da história da profissão e que se perpetuam até os dias de hoje. A representação da imagem do enfermeiro e o cenário atual em que a profissão se encontra têm implicações profundas nos seus exercentes, que passam a questionar se é válido permanecer nessa profissão, podendo isso influenciar na sua relação do trabalho. Objetivos: Analisar as produções científicas sobre a insatisfação na enfermagem e as implicações disso no desenvolvimento profissional do enfermeiro. Metodologia: Trata-se de revisão literária onde se utilizou as ferramentas Scielo, Redalyc e biblioteca virtual de saúde. Foram analisados 10 artigos que contemplavam o objetivo proposto. Resultados: Através da revisão notamos que no cotidiano do trabalho dos enfermeiros muitos são os empecilhos e dificuldades encontradas, dentre elas as condições insatisfatórias no trabalho associados a jornadas e turnos de trabalho impróprios, ausência de períodos de repouso, e, sobretudo, a não participação em planejamentos e tomadas de decisões diretamente relacionadas ao exercício profissional. Restando assim uma sensação de insatisfação consigo, com o seu trabalho e o produto do mesmo. Conclusão: A insatisfação no trabalho é determinada por uma série de fatores negativos que, também, poderão interferir na qualidade dos serviços, como a ausência de perspectiva de crescimento profissional e salários inferiores à função exercida, que conduzem além da insatisfação no trabalho ao aumento do absenteísmo, da rotatividade de profissionais e ao desgaste físico e profissional. É necessário encontrar estratégias para minimizar os danos inerentes a esse serviço que é frequentemente apontado como possível causador de desordens fisiológicas, psicológicas e desgastes na vida social e familiar, prejudicando o profissional no seu desempenho produtivo e sua qualidade de vida.