O avanço para uma sociedade moderna, que trouxe consigo inúmeras vantagens de desenvolvimento pessoal, acarretou também no surgimento de sintomatologias antes pouco observadas, fruto de uma complexa ramificação psicossomática advinda de stress e podendo originar um transtorno mental como a depressão. A depressão é considerada um transtorno mental, onde o indivíduo perde por completo o interesse e o prazer por afazeres cotidianos, com frequentes alterações de humor, baixa autoestima, alterações no sono e apetite. Dentre os vários tipos de depressão já identificados observamos a depressão pós-parto (DPP). Este é um importante problema enfrentado pela saúde pública, pois afeta diretamente o cuidado e desenvolvimento da criança. É notório que, em sua maioria, as mulheres que desenvolvem o transtorno já tiveram episódios depressivos ao longo da vida. Este trabalho, portanto, tem como objetivo identificar, na literatura científica disponível, causas de depressão pós-parto e suas consequências na vida da mãe e do filho, além de identificar os aspectos negativos do agravo da patologia nos quais a enfermagem possa atuar. Este estudo realizou uma revisão sistemática de artigos já existentes dos anos de 2011 a 2016 em busca de informações a respeito da depressão pós-parto. Foram encontrados 16 artigos. O trabalho identificou quais são as principais causas de depressão pós-parto, qual o impacto negativo que tal problema gera no desenvolvimento da criança, e a importância do diagnóstico precoce para o tratamento do transtorno. Por fim, constatou-se que a depressão pós-parto não atinge somente a mãe e sim todo seu entorno, repercutindo diretamente no desenvolvimento psicossocial da criança.