Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
A INFLUÊNCIA DE PRÁTICAS OBSTÉTRICAS SOBRE A AUTONOMIA DA PARTURIENTE
Relatoria:
CUSTÓDIO DE SOUZA BRITO NETO
Autores:
- TAINA ORARA AMARAL DO CARMO
- NELY DAYSE SANTOS MATA
- FELIPE BATISTA E SILVA
- CAMILA IGREJA BARROSO
- ADRIA STHELLA GUEDES PALADINO
- francisca evelen suelen silva de aguiar
- katiciane da silva rufino
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: é incontestável a ampliação da visão acerca do parto para além dos aspectos biológicos da mulher e da criança, focando no reconhecimento dos seus direitos. Nisto, encontrou-se a necessidade de discussão de aspectos relacionados ao protagonismo das mulheres no processo do parto e cuidados de si nessa fase de forma autônoma. OBJETIVO: identificar as representações nas produções científicas das práticas de assistência à saúde que influenciam no exercício da autonomia das parturientes no contexto brasileiro. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando as bases de dados SCIELO, LILACS, BIREME, REDALYC, Scopus. Identificando 513 estudos, definindo 13 artigos para apresentação do objetivo abordado. RESULTADOS E DICUSSÃO: As assistências de saúde fundamentais para o desenvolvimento da autonomia da mulher são as realizadas em um ambiente confortável (ex. casa de parto ou parto domiciliar), onde o profissional mais importante são não-médicos (principalmente o enfermeiro obstetra), utilizando de tecnologias que proporcionam principalmente o conforto físico e alívio da dor. Além disso a educação desenvolvida no pré-natal e nos grupos/redes de gestantes constroem mecanismos de empoderamento e autoconceito primordiais para a mulher durante a parturição, principalmente quando essas parturientes obtiveram o apoio emocional e conforto psicológico no relacionamento com a equipe profissional. Diferente de práticas que visam somente a superioridade e conforto profissional como a assistência intolerante e frígida, assistência monótona e de rotinas não adaptáveis e assistência que desvalorizam a dor do parto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a melhoria profissional visa um reconhecimento responsável que resulta em mobilizar, integrar e transferir conhecimento para a gestante, oportunizando que esta participe ativamente e conscientemente de suas decisões..