Introdução: No cenário da Promoção da Doação de Sangue, parte-se da concepção de educação e saúde como um processo relacional construído entre sujeitos, sendo fundamental proporcionar discussões crítico – reflexiva e a participação dos jovens na construção de uma política pública de saúde direcionada à qualidade do sangue e a segurança transfusional. Logo, uma das maneiras possíveis é utilizar novos cenários para captação de doadores e estimulo a doação regular. Objetivos: - Relatar as estratégias utilizadas em um evento realizado por acadêmicos de enfermagem na captação de doadores em benefício do hemocentro Estadual do Rio de Janeiro; Descrever o diferencial entre os indicadores “voluntários cadastrados” e “bolsas coletadas” nas edições do evento. Metodologia: Relato de experiência do evento: “Trote Solidário – sou sangue bom”, realizado em uma Universidade privada da baixada fluminense, voltada para a captação de doadores de sangue para o hemocentro Estadual do Rio de Janeiro. A atividade, iniciada no primeiro semestre de 2016 foi idealizada e coordenada por dois acadêmicos de enfermagem, com edições em 2016.2, 2017.1 e 2017.2. Resultados: A captação teve como meta inicial sensibilizar a comunidade acadêmica instruindo-os previamente sobre o funcionamento e os objetivos do projeto, utilizando como fonte a tendência pedagógica libertadora, levando a realidade e a proporção dos processos transfusionais para pacientes hematológicos. Em 2016, Obtivemos 261 cadastros e 188 bolsas coletadas, Logo, a comunidade acadêmica, incluindo os gestores do campus, aceitou à proposta, permitindo a ampliação de dias em 2017, refletindo em aumento visível de possíveis doadores, obtendo 700 cadastros e 520 bolsas coletadas, Totalizando durante os dois anos de edições do evento 961 cadastrados e 708 bolsas de sangue doadas, o que nos motiva a seguir com este projeto. Conclusões: A experiência do Trote Solidário além de contribuir para salvar inúmeras vidas, fortaleceu a articulação entre ensino, serviço e comunidade. Com este projeto chegou-se a conclusão que seguir uma tendência pedagógica libertadora é uma via de mão dupla, onde se confere um fluxo que todos se educam e são educados. Possuir uma comunicação eficaz se faz totalmente necessário, pois minimiza os possíveis lapsos que possam vir a desestimular algumas pessoas a se tornarem doadores chegando a um denominador que levará a cultura da doação de sangue totalmente altruísta sem medo ou receio na hora da coleta.