Introdução: os adolescentes têm direito à educação sexual, ao sigilo sobre sua atividade sexual e ao acesso a orientação. Objetivo: conhecer as principais fontes de informações, entre adolescentes, sobre métodos anticoncepcionais, prevenção de doenças sexualmente transmissível e conversa sobre a vida sexual. Metodologia: estudo transversal, realizado com amostra probabilística e representativa de 363 adolescentes de 13 a 17 anos de idade, de ambos os sexos, de escola pública da zona urbana do município de Cruzeiro do Sul, Acre. Informações foram obtidas a partir da aplicação de um questionário estruturado, contendo perguntas fechadas e abertas. A pesquisa contemplou as exigências éticas. O banco de dados foi constituído e analisado, estatisticamente, com a utilização do software Epi Info (verson 3.5.8; 2008). Resultados: dos 363 adolescentes entrevistados, 55,4% eram do sexo feminino (F) e 44,6% do masculino (M). As fontes de informações relatadas foram: na escola (F:92,5%; M:90,01%), televisão, rádio, jornais ou revistas (F:62,2%; M:62,3%), com a mãe (F:36,8; M:29,6%), com os amigos (F:25,4%; M:25,9%), no posto de saúde (F:21,4%; M:22,2%), com o pai (F:10,4%; M:25,9%), com outros parentes (F:12,4%; M:12,3%) e outras pessoas formas (F:3,0%; M:1,2%). As conversas sobre a vida sexual foram com: amigos (F:39,2%; M:65,4%), mãe e irmã (F:46,8%; M:20,4%), namorado(a) (F:16,9%; M:14,8%), pai e irmão (F:4,5%; M:26,5%), outras pessoas (F:12,9%; M:16,0%) e ninguém: (F:9,0%; M:6,8%). Conclusão: este estudo aponta, que adolescentes tem a escola, professores e meios de comunicação em massa como a principal fonte de informação sobre meios de prevenção da gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, nesta mesma linha, amigos são as principais pessoas de referência para conversar sobre sua vida sexual, sendo que as garotas têm preferência de dialogar com a mãe ou irmã.