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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
VIDA AFETIVA, AMOROSA E SEXUAL DE ADOLESCENTES
Relatoria:
ANA PAULA FREITAS DE FARIAS
Autores:
  • Maria José Francalino da Rocha
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Os adolescentes, são majoritariamente solteiros e o namoro passa a ser um episódio que merece atenção, além de ser a relação afetiva mais comum e esperada nesse grupo, é em tal contexto que, geralmente, ocorre o início da vida sexual. Objetivo: Caracterizar a vida afetiva-amorosa-sexual de adolescentes, por sexo. Metodologia: Estudo transversal, realizado com amostra probabilística e representativa de 363 adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 13 e 17 anos, matriculados no período diurno, de escolas públicas, da zona urbana do município de Cruzeiro do Sul, Acre. A pesquisa contemplou as exigências éticas. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de um questionário estruturado, contendo perguntas sobre sexualidade e métodos contraceptivos. O banco de dados foi constituído e analisado, estatisticamente, com a utilização do software Epi Info (version 3.5.8; 2008). Para identificação de diferenças entre grupos foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. Resultados: Dos adolescentes entrevistados 74,1% informaram que namoraram no período anterior a essa pesquisa, sendo 78,4% do sexo masculino e 70,6% feminino (p=0,094). 71,4% dos rapazes relataram o primeiro namoro com idade até 13 anos, enquanto que 50,0% das moças namoraram com idade &#8805; que 14 anos (p<0,001). 44,4% das garotas e 23,6% dos garotos referiram estar namorando (p<0,001). 42,0% dos homens e 24,9% das mulheres referiram estar ficando (p<0,001). Dos 32,0% dos entrevistados que referiram terem iniciado a vida sexual, 42,0% eram garotos e 23,9% garotas (p< 0,001). A primeira relação sexual foi, em média, aos 15,0 anos (dp=1,3) para as mulheres e em média, aos 13,3 anos (dp=1,3) para os homens. Conclusão: Vigoram, na cultura ocidental, modelos sociais diferenciados para homens e mulheres, no tocante ao seu comportamento sexual, inclusive, a iniciação sexual, os homens ainda têm maior liberdade moral e menos controle social na vivencia da sexualidade.