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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
A REPRESENTATIVIDADE DO PARTO NA PERCEPÇÃO DE MULHERES ASSISTIDAS POR ENFERMEIROS OBSTÉTRICOS
Relatoria:
ROSINETE LOURENÇO GERONIMO
Autores:
  • Bárbara Misslane da Cruz Castro
  • Raimundo Antônio Vasconcelos Gerônimo
  • Maria Auxiliadora Pires Pond
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Ao longo dos anos estimulada pelos movimentos sociais e humanísticos, a humanização do parto veio propondo a inserção do enfermeiro obstétrico neste novo cenário de assistência, tendo em vista que, as pesquisas científicas afirmam que este profissional além de capacitado está mais apto a encarar o parto como um evento natural, fisiológico e seguro. Várias pesquisas apontam que este profissional imerso neste cenário de cuidado é capaz de promover a melhor satisfação das mulheres além de reduzir o uso de intervenções tecnicistas. OBJETIVO: Descrever a representatividade do parto e nascimento a partir do relato de mulheres assistidas por enfermeiros obstétricos no Centro de Parto Normal Intra-hospitalar. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, descritivo, do tipo documental, desenvolvido a partir do relato de mulheres assistidas por enfermeiros obstétricos durante o trabalho de parto e parto num Centro de Parto Normal Intra-hospitalar de uma maternidade pública da cidade de Manaus, no período de Janeiro de 2014 a Dezembro de 2017. Para o registro das informações no livro de “Contos do meu Parto” as puérperas inicialmente foram informadas sobre a liberdade de após o parto registrarem suas experiências de parto. Para a construção deste estudo inicialmente os relatos foram lidos e em seguida foram categorizados por meio da técnica de análise temática de Minayo. RESULTADOS: Na categoria 1. Experiência Inovadora, observa-se no relato das puérperas sentimentos de felicidade, otimismo, medo, emoção e surpresa com o cenário assistencial onde estas foram assistidas. Relataram também experiências de partos antigas e traumáticas, e que muito se diferenciam da assistência atual recebida no Centro de Parto Normal Intra-hospitalar. Na categoria 2. Apoio Emocional, percebeu-se que a presença do acompanhante na percepção das puérperas foi de grande representatividade, principalmente quando o acompanhante era o esposo. Na categoria 3. Reconhecimento profissional do enfermeiro obstétrico, os enfermeiros obstétricos foram definidos como profissionais “atenciosos, respeitosos, diferenciados e amáveis”. CONCLUSÃO: Diante dos resultados foi possível identificar que as mulheres tiveram uma grande aceitação sobre o acompanhamento do trabalho de parto e parto por enfermeiros obstétricos. Mesmo as mulheres que não conheciam essa nova perspectiva de cuidado, puderam compreender seu funcionamento e comprovar que os resultados desta assistência são benéficos.