Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
CONSTRUINDO SABERES EM UM SERVIÇO PSIQUIÁTRICO: OFICINA TERAPÊUTICA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Relatoria:
VITOR KAUÊ DE MELO ALVES
Autores:
- AMANDA KAROLINY MENESES RESENDE
- THAÍS CRISTINE LOPES PINHEIRO
- RAVENA DE SOUSA ALENCAR FERREIRA
- KELLEN LARISSA DOS SANTOS SOUSA
- MARCELANE MACÊDO DOS SANTOS
- Jéssica da Conceição Abreu
- MÔNICA MADEIRA MARTINS FERRAZ
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A reabilitação psicossocial dos portadores de transtorno mental é considerada, atualmente, um processo de reestruturação da vida. Assim, as oficinas terapêuticas constituem uma importante ferramenta de ressocialização e inserção promovendo o trabalho, o agir e o pensar coletivo (IBIAPINA et al., 2017). A terapia em grupo busca realizar atividades que permitam reflexão sobre temas, a fim de construir uma rede de apoio e compartilhamento entre os participantes (BARBOSA et al., 2017). Dessa forma, a enfermagem e seu cuidado, através das oficinas, favorece o fortalecimento e a reabilitação psicossocial do sujeito com sofrimento mental (GONÇALVES et al., 2016). OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em ações de educação em saúde com pacientes internadas em um hospital psiquiátrico de referência para o Estado do Piauí. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicos de enfermagem da UESPI durante estágio da disciplina Saúde Mental do sétimo período, no mês de julho de 2017, realizado em um hospital psiquiátrico do Estado do Piauí. Incluiu quinze mulheres com transtornos mentais severos de 25 aos 59 anos As atividades desenvolvidas foram planejadas previamente (dias, minutos, assuntos), sendo aplicadas práticas lúdicas e atividades educativas de promoção à saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As atividades lúdicas incluíram musicoterapia, que buscou a expressão de habilidades corporais, como gestos e dança. Constatou-se receptividade com a dinâmica, sendo observados expressão de interesse e sentimento de diversão. Já as atividades educativas de promoção à saúde e discussão sobre hábitos prejudiciais à saúde (os efeitos sobre o corpo do álcool e drogas ilícitas), incentivaram o diálogo, por meio de trocas de experiências pessoais, práticas saudáveis, como a adesão de uma alimentação adequada e de higiene corporal. CONCLUSÃO: A atividade constituiu-se como ferramenta de inclusão social, uma vez que atingiu o objetivo inicial do estágio em prestar um cuidado integral em saúde mental, voltado para os aspectos físicos e psíquicos; além de acolher os usuários, potencializar a expressão de sentimentos e promover a educação em saúde.