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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTOS E USO CONTRACEPTIVOS DE EMERGENCIA: O DISCURSO DA LITERATURA
Relatoria:
MONICA FERREIRA DA SILVA
Autores:
  • Weslley Thiego Ferreira Batista
  • Vivian Coutinho Galeski
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A contracepção de emergência deve ser indicada em situações restritas com intuito de prevenir uma gravidez indesejada, essas situações incluem uma relação sexual sem uso ou com uso inadequado de anticonceptivos, violência sexual, rompimento do preservativo, deslocamento do diafragma, cálculo errado do período fértil, esquecimento do anticonceptivo oral ou atraso na data do injetável. Diante da problemática dos aspectos abordados, é possível observar a necessidade de estudos que visem à utilização e informação sobre o uso de métodos contraceptivos de emergência. Objetivo: Analisar o conhecimento e uso desse método contraceptivo entre as mulheres. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura de estudos sobre o conhecimento e adoção desse método contraceptivo entre as mulheres. A revisão narrativa traz publicações que buscam descrever o “estado da arte” sobre um determinado tema, não havendo a necessidade de informar as fontes utilizadas. Resultados: Os estudos apontam que entre os adolescentes poucos conhecem a indicação e forma correta de uso desse e de outros métodos contraceptivos, buscando informação entre amigos, sobre os métodos contraceptivos. Entre universitários, observou-se um bom nível de conhecimento e atitude positiva sobre o assunto. O método é adotado, predominantemente, por pessoas de nível sócio econômico elevado. Entre estudantes de enfermagem, os dados indicam um desconhecimento sobre o mecanismo de ação dessa medicação e uma pequena parcela desse público já utilizou esse recurso contraceptivo. Entre mulheres portadoras do vírus HIV, os dados apontam que a maioria das participantes não tinham conhecimento sobre esse método e que apenas 5% das entrevistadas já haviam feito uso do CE, sendo que, entre as participantes que engravidaram após o diagnóstico de HIV, 88% dessas não planejaram a gestação. Estudos apontam que alguns profissionais das unidades básicas de saúde têm preconceitos em relação a utilização desse recurso para prevenção da gravidez não planejada, dessa forma as pessoas preferem adquirir o CE em farmácias e drogarias. Conclusão: Os resultados apontam que o conhecimento e uso adequado do CE como recurso para evitar uma gestação não planejada, ainda é insuficiente, mesmo entre a população com maior nível educacional.