Introdução: O câncer infantil se constitui em um problema de saúde pública no contexto atual, acometendo as crianças em todas as faixas etárias, comprometendo seu crescimento e desenvolvimento, independente do tipo de câncer. Entretanto, as leucemias, em virtude da necessidade de tratamento longo, o aparecimento da imunossupressão em virtude do tratamento agressivo, essas crianças necessitam na maioria das vezes, se afastar do convívio diário para tratamento longo e dolorosa. A atividade lúdica deve ser utilizada como uma importante ferramenta no intuito de cuidar desses pequenos pacientes que necessitam de cuidados humanizados. Objetivo: Descrever sobre a importância do brincar/brincadeiras para o cuidado à criança hospitalizada em tratamento de uma doença crônica. Metodologia: Estudo descritivo, pautado em um relato de experiência, das atividades vivenciadas em uma Ação Curricular de Extensão “O BRINCAR NO HOSPITAL”, da Universidade Federal do Amazonas, junto as crianças em tratamento para Leucemia, em um Hemocentro na cidade de Manaus/AM. Resultados: A atividade de brincar mostra-se como uma importante ferramenta assistencial no cuidado à criança com câncer hospitalizada, por auxiliar na compreensão de seu momento vivido, favorecendo a construção de estratégias para compreender todo o processo de tratamento e cuidado experienciado, minimizando as tensões oriundas de protocolos engessados, mas necessários. A brincadeira utilizada como cuidado favorece, ainda que a criança expresse suas angústias e inquietações, através de falas, muitas vezes sorrisos espontâneos. O cuidar brincando deve ser utilizado sempre durante o assistir da enfermagem, primando pela excelência do cuidar humanizado, e assim, retirar por alguns momentos a criança do ambiente hospitalar para um mundo de sonho e fantasias. Conclusão: Conclui-se que o cuidar brincando, deve ser utilizado durante o assistir o ser doente, especialmente a criança, por facilitar a comunicação, compreensão e aceitação do cuidado, atendendo as diretrizes do SUS e COFEN, que referem a importância do brinquedo e do brincar para a criança doente.