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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS ENFERMEIROS NO ATENDIMENTO AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO EM UM HOSPITAL PÚBLICO
Relatoria:
PATRICK NERY IGREJA
Autores:
  • LAYARA MAYANY PINTO COSTA
  • MARIA DOMINGAS CALDAS LOPES
  • BENEDITO DO CARMO GOMES CANTÃO
  • MARIA YASMIN DA SILVA MOIA
  • ANDERSON BENTES DE LIMA
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução A presença do enfermeiro no setor de urgência e emergência é de fundamental importância na assistência aos politraumatizados. E é garantido pelo Conselho Federal de Enfermagem. Objetivo: Descrever as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros no atendimento ao paciente politraumatizado no Pronto Socorro (PS) do Hospital Regional de Tucuruí (HRT) e verificar se as práticas assistenciais realizadas pelos enfermeiros estão de acordo com os protocolos específicos do trauma. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa descritiva, aplicada por meio de um formulário contendo 10 perguntas abertas e fechadas. O estudo contou com a participação de 7 enfermeiros, os quais atenderam os critérios de inclusão e exclusão. A partir disso, foram elaborados três eixos. Eixo I é o perfil dos profissionais; o Eixo II abordou sobre as dificuldades enfrentadas por eles durante a assistência ao paciente vítima de trauma e no Eixo III foi verificada se as práticas assistenciais realizadas pelos enfermeiros (a) estão de acordo com o preconizado pelos protocolos específicos do trauma. Resultados: No Eixo I Constatou-se que possuem idade entre 20 e 30 anos representando 42,86%. Houve predominância do sexo masculino 57,14%, a maioria possui tempo de Formação entre 6 a 9 anos e tempo de atuação no PS de 5 a 8 anos (57,14%). Todos os pesquisados possuem carga horária entre 30 e 40 horas semanal e a maioria não possui especialização em emergência (57,14%). No Eixo II: 100% dos enfermeiros apontaram a falta de material permanente, superlotação e estrutura física inadequada. 85,71% relataram que os equipamentos obsoletos, desorganização do setor, falta de sistematização do atendimento. Já no Eixo III: os enfermeiros citaram a maioria dos procedimentos básicos a serem realizados, no entanto não sabiam quais eram as principais e nem em ordem sistematizada. 57,14% dos pesquisados já realizaram treinamento específico para o atendimento do politraumatizado, contudo metade não soube informar em qual protocolo foi baseado. O estudo mostrou que 100% dos enfermeiros não utiliza nenhum manual para o atendimento a este tipo de paciente. Conclusão: Portanto, foi possível ter uma visão mais ampla acerca da realidade que compõe o dia a dia da enfermagem, dificuldades diárias a serem superados, desafios enfrentados e a importância da constante atualização de técnicas e conhecimento.