Introdução: O número de idosos vem crescendo cada vez mais, e isso prolonga a vida social e sexual são considerados como fatores para o crescimento da AIDS neste grupo. Observou-se que, o tema é pouco explorado quando se fala da terceira idade, sendo esse o papel do enfermeiro, orientar a população em geral sobre os riscos da doença e sua forma de contagio. Objetivos: Analisar a percepção dos idosos quanto à prevenção da AIDS, identificar o grau de conhecimento dos Idosos atendidos e verificar se há realização de palestras na unidade de saúde que o atende. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, A amostra dos pesquisados foi de 11 idosos com idade de 60 a 75 anos que são cadastrados na ESF do Getat. Resultados: Os resultados evidenciaram que maior parte dos entrevistados era do sexo feminino, 7 mulheres e apenas 4 homens; sendo que a maior parte estava na faixa de 60 a 65 anos, quanto ao estado civil 9 dentre os 11 participantes eram casados. 7 estavam aposentados, e cerca de 7 idosos eram analfabetos. Foi possível perceber que o conhecimento dos idosos sobre a AIDS é muito limitado, muitos desconheciam a forma de transmissão da doença. A maior parcela dos entrevistados reconhecia o preservativo como a forma de prevenção da AIDS, no entanto preferiam não utilizar. Quanto a educação em saúde para esse grupo, constatou-se que havia poucas palestras sobre o tema para os mesmos e ainda assim, não apresentavam satisfatórias para que os idosos conhecessem a doença. Conclusão: Portanto, se faz necessário que o enfermeiro busque aprofundar os seus conhecimentos a respeito da temática. Faz-se necessário compreender a problemática da AIDS na terceira idade para resolver o aumento do número casos novos neste grupo. Este profissional pode ainda, implantar nas unidades de saúde formas de transmitir informações para os idosos atendidos com uma nova didática, através de grupos de idosos, orientações sexuais e capacitação de sua equipe para o manejo adequado neste grupo.