Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
A MULHER, O PARTO E O EMPODERAMENTO: CONQUISTAS E DESAFIOS
Relatoria:
JULIANA REMONDINI VERTULLO
Autores:
- Gabriela Almeida da Silva
- Francisca Dilva da Silva
- Janize Silva Maia
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A gravidez é uma parte fundamental do ciclo biológico da mulher; um fenômeno normal. Esse momento é um dos mais marcantes de sua vida e os sentimentos expostos serão lembrados sistematicamente de modo eterno. O Ministério da Saúde, ao longo dos anos tem implantado programas e políticas públicas que assumam o compromisso com a garantia dos direitos das mulheres e humanização e que objetivam evidências no exercício da autonomia das mulheres no processo de parto e nascimento. Dentre as estratégias está a assistência pré-natal, em função de sua abordagem integral às necessidades das gestantes de maneira técnico-científica, promovendo o acolhimento na relação profissional e usuário. A partir do acolhimento, a mulher reforça sua autonomia, fortalecendo suas decisões sobre seu corpo, as quais devem prevalecer também no momento da parturição. Neste momento informativo a mesma assume postura questionadora do modelo de parto e nascimento. OBJETIVO: demonstrar a importância da autonomia da mulher durante o processo de parturição. METODOLOGIA: Estudo de revisão integrativa da literatura publicada nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO no período de 2014 a 2018, a partir da questão norteadora “Que fatores auxiliam o empoderamento da mulher no parto?”. Foram selecionados 48 inicialmente e, após análise criteriosa, utilizados 35 artigos, dos quais 10 responderam efetivamente ao objetivo. RESULTADO: O processo de parturição representa um momento que a mulher se encontra em uma situação de vulnerabilidade devido à dor, ao desconforto físico, à ansiedade, às dúvidas e aos anseios. A junção destes fatores pode levá-la a expressar sentimentos negativos, que podem influenciar negativamente o desfecho do parto. Humanização, recebimento de informações de qualidade, compreensão das necessidades pessoais da gestante e o planejamento do plano de parto evidenciam práticas que empoderam a mulher no processo de parturição. CONCLUSÃO: O reconhecimento da mulher como protagonista do parto e a liberdade oferecida pelo serviço de saúde para este exercício favorecem o empoderamento da mulher a partir da valorização das suas necessidades pessoais e a promoção da integralidade, onde o parto deixa de ser impessoal e torna-se um evento singular.