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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
ADEQUABILIDADE DO NÚMERO DE PESSOAL PARA A NÃO OMISSÃO DE CUIDADOS: PERSPECTIVA DA SEGURANÇA DO PACIENTE
Relatoria:
DAVID BERNAR OLIVEIRA GUIMARÃES
Autores:
  • Ingrid Moura de Abreu
  • Priscila Martins Mendes
  • Aline Costa de Oliveira
  • Tatyanne Silva Rodrigues
  • Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A realização dos cuidados de enfermagem demanda bastante tempo e concentração para os profissionais, se houver redução do quantitativo desse pessoal irá interferir na forma de como esse cuidado será realizado e se o cuidado será realizado. Diante disso, o dimensionamento do pessoal de enfermagem vem com o intuito de sistematizar e ordenar o cálculo de profissionais, o qual compõe uma equipe de enfermagem necessária para atender aos usuários, de acordo com o perfil de demanda de cuidados. OBJETIVO: analisar os cuidados de enfermagem omitidos diante ao número inadequado de pessoal. METODOLOGIA: Estudo de delineamento quantitativo, exploratório, descritivo e transversal, realizado em duas instituições hospitalares públicas de grande porte em uma capital nordestina. A população foi composta por enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na área assistencial, realizado cálculo amostral por meio de uma população finita que resultou em 347 participantes. Foi aplicado o instrumento MISSCARE. Após coleta, os dados foram processados e exportados para o programa Statistical Package for the Social Science, versão 22.0. A análise foi realizada por meio do Teste Kruskal Wallis. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí com o número de CAAE 65415817.7.0000.5214 e número de parecer 1.962.234. RESULTADOS: Observou-se que os cuidados de enfermagem mais omitidos na instituição 1 de acordo com o número inadequado de pessoal foram: apoio emocional aos pacientes ou familiares com média de 2,9 (p=0,001), higiene bucal com média de 2,7 (p=0,002), atendimento a chamada do paciente em até cinco minutos com média de 2,7 (p<0,001) e higienização após evacuação com média de 3,5 (p<0,001). Na instituição 2 foram: apoio emocional aos pacientes ou familiares com média de 2,8 (p<0,001), higiene bucal com média de 2,9 (p<0,001), participação em discussão da equipe interdisciplinar com média de 2,5 (p<0,001), aspiração de vias aéreas com média de 2,9 (p<0,001) e sentar paciente fora do leito com média de 2,5 (p=0,001). CONCLUSÃO: Pode-se inferir que os profissionais consideram o número inadequado de pessoal um fator determinante e significante para a não realização dos cuidados de enfermagem, diante disso reduzindo a qualidade da assistência e prejudicando na implementação da segurança do paciente.