Introdução: O desenvolvimento de lesões de pele no âmbito hospitalar tornou-se um tema bastante discutido atualmente. Essas lesões integram os processos de acreditação das instituições de saúde nacionais e internacionais. Objetivo: avaliar a aderência ao protocolo de prevenção de lesão de pele e os riscos gerenciáveis associados à lesão por pressão, lesão por fricção e dermatite associada à incontinência. Método: Estudo retrospectivo, observacional, descritivo, longitudinal com abordagem quantitativa, realizado em um hospital oncológico de grande porte, localizado na cidade de São Paulo. Os dados utilizados neste estudo compõe o processo de auditoria do Departamento de Qualidade Hospitalar onde o estudo foi realizado. As auditorias de adesão aos protocolos deste hospital foram realizadas semestralmente, tendo início em março de 2015. Os itens avaliados neste documento eram identificados por um auditor através de abordagem direta aos enfermeiros, auxiliares/técnicos de enfermagem, paciente e cuidador, além da avaliação da prescrição de enfermagem e do documento de gerenciamento de risco (documento institucional integrante da sistematização da assistência de enfermagem, realizado diariamente pelo enfermeiro, presentes no prontuário do paciente). As escolhas dos pacientes ocorreram de forma aleatória, visando não causar vieses no resultado, as unidades onde foram realizadas as auditorias eram críticas (unidade de terapia intensiva) e não críticas (unidade de internação) ambas atendiam a pacientes oncológicos adultos clínicos e cirúrgicos.A realização desta pesquisa foi precedida da aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Antônio Prudente com o registro 2355/17. Resultados: Foram acessados 170 formulários de avaliação correspondentes a três auditorias, sendo 136 (80%) das unidades de pacientes não críticos e 34 (20%) em unidades de pacientes críticos. Conclusão: A gestão dos protocolos de prevenção de lesão de pele mostrou-se evolutiva nos períodos das auditorias, a LP tem um protocolo gerenciado de forma mais eficiente e as medidas preventivas mostraram-se assertivas. Durante as auditorias as unidades críticas apresentaram melhor desempenho na gestão dos protocolos e demais itens avaliados.