Introdução. A estenose traqueal, nada mais é do que um estreitamento da traqueia, causando obstrução (fechamento) da luz, dificultando a passagem de ar aos pulmões, e em casos mais graves podendo gerar grave insuficiência respiratória. As causas podem ser congênitas, adquiridas ou benignas, e outras causas como irradiação e sarcoidose. Na maioria dos casos, uma estenose de traqueia é assintomática, gerando sintomas apenas aos grandes esforços, dependendo da fase e do estado geral do paciente. Objetivo. Avaliar a fisiopatologia da estenose traqueal e o papel do enfermeiro nos cuidados ao paciente que possivelmente, possa apresentar estreitamento de traqueia. Metodologia. Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura nacional e internacional, nas bases de dados SciELO, Medline e Pubmed e livros. Os artigos selecionados referem-se ao período de 2002 a 2018. Resultados. Os estudos realizados mostram que, as complicações das vias aéreas associadas à intubação endotraqueal e traqueostomia são frequentes e muitas vezes graves. Uma estenose maior que 50% gera sintomas mesmo com a pessoa em repouso, contribuindo para um maior risco de morte, pois uma pequena quantidade de secreção pode obstruir completamente a traqueia na altura do estreitamento, impedindo a respiração. Para o diagnóstico, o próprio quadro clínico, história prévia de intubação ou traqueostomia, dispneia, estridor ou cornagem geralmente já o conclui, porém exames de imagem se faz necessário para confirmação. O tratamento é realizado baseado no tipo de estenose e a gravidade da mesma. Conclusão. Como a estenose traqueal pode levar o paciente ao óbito, o enfermeiro tem o papel crucial na prevenção dessa complicação. Contribuindo de forma eficaz na avaliação do paciente, evitando possível risco de morte e auxiliando no método a ser realizado para obter um diagnóstico preciso, pois a estenose traqueal na maioria dos casos é passível de prevenção.