Introdução: A depressão é crônica e recorrente, por vezes, pode ser caracterizada como sendo uma doença incapacitante que provoca perda da qualidade de vida em quem é afetado. A ansiedade por muitas vezes é associada ao trabalho, sendo um fator estressante por requerer muitas responsabilidades e obrigações, sendo caracterizada pela figura do adulto. Contudo, os jovens também estão desenvolvendo cada vez mais esse tipo de transtorno, visto que a carga de estresse sobre vestibular, atividades escolares/universitárias contribuem de forma significativa para o surgimento de sintomas ansiosos e depressivos. Objetivos: Descrever os sintomas ansiosos e depressivos e sua prevalência em estudantes de enfermagem segundo à literatura. Metodologia: Trata- se de uma revisão de literatura realizada em abril a maio de 2017 nas bases de dados medline, lilacs e bdenf. Após a coleta e análise dos dados restaram-se 21 artigos. Como critérios de inclusão elencaram- se os artigos que abordavam a prevalência de sintomas ansiosos e depressivos em estudantes de enfermagem e que estavam disponíveis de forma completa nas bases de dados. Foram excluídos aqueles que tangenciavam ao tema proposto, artigos repetidos, e teses. Resultados: Estudar e trabalhar é um fator complicador para a permanência do aluno na universidade, visto que essa associação exige muito esforço físico, mental e social do universitário, podendo levar ao surgimento de sintomas depressivos como fadiga, cansaço, irritabilidade dentre outros, diminuindo assim o desempenho acadêmico e profissional do aluno. Um estudo realizado com acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino de Brasília revelou que 62.6% tinham sintomas mínimos para depressão, 25.2% leves, 10.9% moderado e 1.1% grave. Um outro estudo, este realizado na Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo, apresentou que 89% dos alunos apresentavam médio nível de ansiedade. Sabe-se que níveis altos de ansiedade podem dificultar o desempenho acadêmico dos universitários, trazendo prejuízos cognitivos e no desempenho geral. Conclusão: Portanto, o meio acadêmico está envolto de fatores sociais, econômicos e ambientais estressores, no qual pode contribuir para o surgimento de sintomas depressivos e ansiosos nos alunos, em especial, do curso de enfermagem, que além desses já citados, ainda há a questão emocional de ser responsável por cuidar de vidas.