INTRODUÇÂO: A pós-graduação atende um público que se estende desde recém-formados a profissionais que estão atuantes há anos e estão em busca de ascensão na profissão. Durante a formação eles são excessivamente cobrados para produzirem cientificamente além de suprir expectativas acadêmicas, o que pode desencadear um quadro sobrecarga mental que consequentemente diminui a produtividade e afeta aspectos psicológicos, pessoais e sociais do aluno. OBJETIVOS: Identificar níveis de ansiedade, depressão e estresse em discentes de cursos de pós-graduação em saúde da Universidade Federal do Amapá. METODOLOGIA: Neste estudo foi realizada a pesquisa do tipo descritiva de caráter quantitativo com corte transversal. O estudo ocorreu na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) nos cursos de pós-graduação em saúde, foram utilizados dois instrumentos, sendo que o primeiro consiste em uma caracterização de aspectos socioeconômicos e acadêmicos, e o segundo é a DASS-21. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A população deste estudo constituiu-se de 47 participantes e nas variáveis socioeconômicas se mostraram em sua maioria do sexo feminino com 57,4%, com a faixa etária entre 20 e 30 anos com 48,9%, de etnia parda com 68,1% e com renda de mais de R$ 4685,00, sendo a fonte de renda a maioria composta por funcionários públicos com 55,3%. Nas variáveis acadêmicas o curso de formação foi na maioria enfermagem e farmácia cada uma com 21,2%, o curso de pós-graduação mais participativo na pesquisa foram os discentes do curso de Ciências da Saúde 72,3% e quanto ao ano de ingresso a maioria é de 2017 63,9%. Com relação a análise da avaliação feita através da escala EASD 21 nos sintomas de ansiedade a média da pontuação foi 10 que pela classificação é considerada moderada, no subgrupo Depressão a média de pontos foi de 13 que na classificação está como leve, no terceiro subgrupo que é representado pelo Estresse a média de pontuação ficou entre 15,4 que na classificação significa leve. Entre os cursos o que apresentou maior índice de sintomas foi o de ciências farmacêuticas. CONCLUSÕES: As instituições de ensino precisam fomentar políticas assistências e de aconselhamento psicológico que incluam os alunos de pós-graduação, além de trabalhar grupos de suporte para o compartilhamento de experiências que propiciem a aproximação dos alunos e docentes e melhora do auxílio financeiro para estudantes com dedicação integral.