20º CONGRESSO BRASILEIRO DOS CONSELHOS DE ENFERMAGEMSÍNDROME DE BURNOUT E A ENFERMAGEMAutores: Alessandra de Jesus Melo Moro 1; Daniel Rodrigues2; Maria Madalena Salatiel Júlio3; Elizia Esther Calixto Paiva4; Vanda Cristina dos Santos Passos5; Sandra Maria da Penha Conceição6.Instituição: Universidade Anhanguera Belenzinho SP/SPIntrodução: Esse trabalho busca apresentar a Síndrome de Burnout com ênfase na Enfermagem. Fundamentado em estudos recentes, identificou-se as principais causas e consequências de Burnout, bem como estratégias de prevenção e tratamento. O Burnout, expressão inglesa para designar aquilo que deixou de funcionar por exaustão de energia. Burnout é um estado de esgotamento, decepção e perda de interesse pelo trabalho, produz sofrimento no indivíduo e tem consequências sobre o seu estado de saúde e seu desempenho, pois passam existir alterações pessoais e organizacionais. As profissões assistenciais são as mais afetadas. A Síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista novaiorquino FREUDENBERG, 1970, após constatá-la em si mesmo. Entre os diferentes fatores que podem comprometer a vida do trabalhador, o ambiente de trabalho é apontado como gerador de conflito. “Saúde e doença não são fenômenos isolados que possam ser definidos em si mesmo, mas estão vinculados ao contexto socioeconômico e cultural”. A má adaptação ao trabalho, frustração em relação a si mesmo é um desafio a ser enfrentado. Caso não utilizem estratégias de enfrentamento adequadas, os profissionais de enfermagem ficarão mais vulneráveis ao Burnout. Três componentes envolvem a síndrome, são eles: 1-Exaustão emocional; 2- Despersonalização; 3- Falta de envolvimento pessoal no trabalho. Burnout não é um privilégio de uma específica realidade social, educacional ou cultural. Burnout acomete pessoas sem antecedentes psicopatológicos. O desenvolvimento da Síndrome de Burnout é multicausal e envolve fatores individuais e laborais, no qual as variáveis socioambientais são coadjuvantes do processo. Algumas características individuais podem incentivar o estabelecimento dessa síndrome: Idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo, rigidez. Em geral, são indivíduos que gostam e se envolvem com o que fazem, não medindo esforços para atingir seus objetivos e os da instituição em que atuam. Do ponto de vista laboral: Ambientes insalubres.