INTRODUÇÃO: Nos últimos anos, o Brasil vivencia o aumento da ocorrência da microcefalia. De acordo com o Ministério da Saúde (MS) há evidências da ligação da ocorrência da microcefalia com a infecção causada pelo Zika vírus, transmitida principalmente por mosquitos (Aedes aegypti). Considerando que o aumento da ocorrência de microcefalia e sua relação com o vírus Zika tratar-se de um evento inusitado, o MS recomenda que todas as ações devam ser em caráter de urgência, desde a notificação à implantação ou implementação de medidas de controle do vetor. OBJETIVOS: Divulgar as ações de combate ao Aedes aegypti realizadas pela equipe de enfermagem do Serviço de Vigilância Epidemiológica do Hospital Universitário de Sergipe e descrever as ações realizadas frente aos casos suspeitos de microcefalia. METOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre as ações da vigilância epidemiológica do |HU/UFS e a notificação de casos suspeitos de microcefalia durante período de dezembro de 2015 a março de 2017. As coletas de dados para as notificações foram realizadas de acordo com o agendamento de primeira consulta de caso suspeito de microcefalia, utilizando como instrumento o formulário do Registro de Eventos em Saúde Pública do Ministério da Saúde. Foram realizadas ações práticas pela Vigilância Epidemiológica com palestras; visitas domiciliares para orientação de destruição de criadouros e melhorias de condições socioambientais; confecção de banner, faixas, bótons e panfletos de orientações de controle do Aedes aegypti. RESULTADOS: A vigilância epidemiológica além de notificar os casos da doença também desenvolve ações para fortalecer a prevenção com medidas como a educação em saúde, contribuindo para reduzir as infestações e controlar a doença através da conscientização. CONCLUSÃO: A microcefalia associada a infecção pelo zika vírus se constitui hoje em um problema de saúde pública e a Vigilância epidemiológica do HU/UFS realiza ações educativas para controlar a proliferação do vetor e consequentemente diminuir os casos deste agravo. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC) / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. ? Brasília: Ministério da Saúde.