INTRODUÇÃO: Anualmente cerca de 20 milhões de bebês pré-termos e de baixo peso nascem no mundo, onde, um terço morrem antes de chegarem ao primeiro ano de vida. No Brasil, as principais causas de morte para neonatos são afecções perinatais. O MS, em 2000 lançou o Método Canguru, como forma de humanizar a atenção ao trinômio mãe-bebê-família. Implantado na gravidez de risco até o RN atingir 2.500 g. OBJETIVO: Objetivou-se então explanar os cuidados de enfermagem com vistas para a assistência ao neonato de baixo peso e sua família, inseridos no MC. METODOLOGIA: Consiste em uma revisão de literatura, construída por meio de artigos científicos encontrados nas bases de dados BVS, LILACS, SCIELLO e por meio do Manual do Ministério da Saúde. Utilizaram-se como critérios, artigos publicados nos últimos 10 anos, no idioma português e que estivessem disponíveis gratuitamente na integra. Foram excluídos artigos incompletos, de língua estrangeiras e pagos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Para a implementação do método canguru deve-se atentar para as suas três etapas evolutivas e consiste no contato pele a pele do RN de baixo peso em uma posição supina localizada na região esternal, entre os seios de seus pais ou familiares. A primeira etapa mais especificamente, refere-se o período que se inicia o pré-natal de alto risco, perpassando pelo parto e nascimento e finaliza na internação do neonato na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A segunda etapa funciona basicamente por um estágio de pré-alta, pois é a partir dessa etapa que a mãe vai permanecer com o seu bebê de forma contínua, e com isso, a posição canguru deverá ser realizada pela maior parte do tempo, favorecendo o contato pele a pele. Na 3ª etapa, é fundamental que essas mães mantenham-se bem orientadas e motivadas para manter esse cuidado em seu domicílio, reafirmando o compromisso materno e familiar, e realizem a posição canguru pelo maior tempo possível, favorecendo o ganho de peso adequado nos respectivos três dias que vão anteceder a alta, e então o bebê deverá ter um peso mínimo de 1.600g. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A inserção do MC, no Sistema Único de Saúde, tem trazido benefícios tanto para o sistema, que enfrenta menos gastos com internações neonatais, como também para as mães e familiares que se deparam com um bebê prematuro, onde se tornam protagonistas do cuidado.