Introdução: O Citomegalovírus, pertencente à família herpesviridae, possui potencial para limitar as ações do sistema imunológico. No que se refere a patogenia, a replicação viral, ocorre nas células epiteliais da árvore respiratória brônquica, glândulas salivares, rins e secreções cervicais. Nas mulheres está nas secreções cervicais, em maior quantidade nos últimos momentos da gestação. No trato genital masculino, o local de replicação do vírus é incerto. A transmissão se dá pelo contato com secreções corporais contaminadas, como a saliva, sêmen, secreção vaginal, urina, leite materno. Objetivo: Discorrer sobre aspectos epidemiológicos e clínicos da infecção por citomegalovírus a fim de fundamentar os cuidados de enfermagem focados na promoção de saúde e prevenção desta infecção. Métodos: realizou-se uma revisão bibliográfica, através das bases de dados LILACS, SCIELO e PUBMED. Resultados: São muitos desafios existentes acerca do controle epidemiológico, entretanto o grau de severidade torna-se mais acentuado em pacientes imunodeprimidos, tornando-se necessário uma abordagem mais ampla de cuidados voltados para esse público. A infecção congênita por CMV, é a causa mais comum de infecção nos humanos. Em alguns casos ocorrem consequências irreversíveis para os neonatos. Considerações finais: Ao desenvolver o estudo percebeu-se a ligação desta infecção virótica, com as baixas condições socioeconômicas da população. Assim, reconhece-se a importância de ações conjuntas entre profissionais de saúde, gestores e comunidade, com vistas a melhoria das condições de assistência à saúde, sobretudo na cobertura de pré-natal. Uma peça chave para o combate do citomegalovírus, são as ações educativas, onde deverão ser priorizadas as práticas preventivas.