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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
TREINAMENTO COM SIMULAÇÃO REALÍSTICA PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM HOSPITAL EXTRAPORTE DE BELO HORIZONTE
Relatoria:
BRENO SANTOS DE ARAÚJO
Autores:
  • Karina Aparecida Versiani
  • Renata Cristina Gonçalves Cunha
  • Cláudia Murta de Oliveira
  • Jorge Luiz Saliba
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: o cenário atual da saúde necessita de profissionais comprometidos e capacitados para prestarem assistência segura e de qualidade aos pacientes. Para isto, o desenvolvimento de pensamento crítico voltado à prevenção e controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) é essencial. Observa-se que a educação em saúde vem sofrendo diversas transformações ao longo dos anos, considerando que aulas teóricas e testes escritos não promovem a retenção adequada do conhecimento e aplicabilidade na prática. A simulação realística compreende uma técnica para substituir ou ampliar experiências reais e apresenta-se como uma tentativa de reproduzir os aspectos essenciais de um cenário clínico para que, quando um fato semelhante ocorrer em um contexto clínico real, a situação possa ser gerenciada pela equipe com êxito. Esta técnica estimula a reflexão baseada na problematização, favorecendo a integração da equipe e possibilita aos profissionais de enfermagem maior segurança e confiança para a realização dos procedimentos. Sendo assim, a equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), em parceria com os setores da instituição, busca implementar a simulação realística como nova metodologia de treinamento. Objetivos: desenvolver o pensamento crítico dos profissionais através da simulação realística visando à prevenção e controle de IRAS. Metodologia: foi realizada reunião entre gerência e coordenação do setor e SCIH para discussão dos problemas mais recorrentes e definição do processo a ser trabalhado. Após esta etapa, a equipe do SCIH realizou observação direta dos profissionais para identificar prováveis falhas durante a assistência à saúde. Com base nesta observação, os colaboradores foram divididos em grupos de no máximo cinco pessoas e um cenário com manequim, materiais e insumos foi montado para simulação. Resultados: durante a simulação percebeu-se que os profissionais identificaram os erros cometidos, pensaram criticamente sobre as condutas que previnem IRAS e houve maior interação entre profissionais e equipe do SCIH. Conclusão: a simulação realística permite vivenciar a teoria aplicada na prática e desenvolver pensamento crítico no profissional de saúde, contribuindo para prevenção de IRAS e assistência à saúde mais segura e de qualidade aos pacientes.