INTRODUÇÃO: A atenção primária – AP reorientou-se a partir do surgimento da Estratégia Saúde da Família – ESF, a qual tornou possível compreender que a saúde da coletividade deve transcender o processo saúde – doença e atuar também com enfoque na coletividade e na família, ou seja, deve preocupar-se em conhecer o seu território, processo esse denominado por territorialização. OBJETIVO: Relatar a experiência dos discentes do curso de graduação em Enfermagem na disciplina Estágio Curricular desenvolvida no município do interior do Amazonas. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, de acadêmicos do curso de enfermagem de uma Universidade pública do Estado do Amazonas, na disciplina Estágio Curricular. Estes tiveram a oportunidade de desenvolver habilidades e competências relacionadas à prática do profissional enfermeiro em uma Unidade Básica de Saúde – UBS, localizada no município de Urucará-Am. O período do estágio foi de 12 de Abril a 15 de Junho de 2017 permitindo que fossem realizadas atividades como: visitas domiciliares para estratificação de risco por meio da escala de Coelho e Savassi, levantamento do perfil epidemiológico e características sociodemográficas, consultas de enfermagem em todo o ciclo vital e saúde do escolar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao realizarmos ações de gerenciamento, percebemos alguns motivos de descontinuidade da atualização da territorialização listados como: falta de conhecimento sobre ferramentas de gestão da atenção básica - AB, sobrecarga de atividades na UBS, metas anuais de saúde e barreiras geográficas do território. Estudos recentes apontam que a formação acadêmica do profissional de enfermagem viabiliza que este esteja à frente de cargos gerenciais e assistenciais em qualquer ambiente de trabalho, necessitando estar em constante contato com as tecnologias leves e leve-duras com a finalidade de harmonizar e aperfeiçoar a dinâmica de trabalho na UBS. CONCLUSÃO: Notou-se que no âmbito da AB rural há uma facilidade em realizar o processo de territorialização devido ao menor quantitativo populacional, mas que também é necessário um trabalho intersetorial, além da implementação de capacitações sistemáticas para os enfermeiros atuantes, viabilizando melhor qualidade do serviço. REFERÊNCIAS: RIBEIRO, M. A. et al. Territorialização em saúde na perspectiva de gerentes da estratégia saúde da família. DIVERSITATES International Journal, v. 8, n. 2, 2016.