Na atualidade, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição crônica que afeta aproximadamente um bilhão de pessoas em todo o mundo e é responsável por cerca de 7,1 milhões de mortes por ano. Por outro lado, se detectada logo no princípio e de forma adequada, pode evitar tratamentos complexos e dispendiosos. Os fatores de risco referentes aos hábitos alimentares e ao estilo de vida tem crescimento constante na sociedade, o que contribui com o aumento e com a prevalência dos casos de HAS. A literatura científica tem mostrado que as pessoas com HAS apresentam qualidade de vida inferior às demais pessoas da população. Entretanto, não se conhece exatamente qual a relação e a importância desses fatores. O objetivo dessa pesquisa foi analisar a associação entre a alimentação e a qualidade de vida de pessoas com hipertensão arterial sistêmica. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que possibilita apresentar um conjunto de resultados de estudos significativos e que se aplicam a prática clínica. A partir dos descritores controlados: “qualidade de vida”, “alimentação” e “hipertensão” buscou-se selecionar produções científicas no Portal da BVS nas bases de dados: MEDLINE, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). A pergunta que norteou esta revisão foi: “Como a alimentação influencia na qualidade de vida de pessoas com HAS?” Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos em português, espanhol e inglês, disponíveis na íntegra, produzidos no período de 2012 a 2017, sendo excluídos livros, teses, dissertações, relatórios de conferências e resumos de congresso. Foram encontrados 59 artigos na primeira busca, distribuídos nas seguintes bases de dados: MEDLINE (21); LILACS (31), BDENF (7), ao acrescentar os filtros para a inclusão de artigos obtivemos um total de 16. Após a leitura, selecionamos 04 que atendiam aos critérios de inclusão e tratavam do assunto. Os resultados apontam que a intervenção nutricional e as mudanças alimentares favoreceram para melhorar a qualidade de vida dos portadores de HAS e que uma dieta saudável (rica em frutas e vegetais; pobre em gorduras) possui efeitos benéficos conhecidos no comportamento dos níveis pressóricos. Deste modo, por meio do presente estudo podemos apontar para a importância de ações educativas na promoção da saúde da população.