Introdução: A cada ano são notificados 70 mil casos novos de tuberculose (TB), e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da doença. Quando o desfecho de tal agravo não é o óbito, sequelas podem acompanhar o indivíduo por toda a vida. Objetivo: Aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em uma paciente com tuberculose pulmonar. Metodologia: Relato de experiência realizado durante o estágio da disciplina de Saúde do Adulto, de outubro à novembro de 2016, em um hospital de nível terciário, o qual oferece assistência cardíaca e pulmonar, localizado no Município de Fortaleza/Ceará. Foram utilizadas as etapas do processo de enfermagem em prol de sistematizar a assistência. Resultados: A.C.S, feminino, 34 anos, renda salarial limitada ao auxílio-doença. Hipertensa. Etilista crônica e tabagista passiva. Em 19/10/2016 foi internada no presente hospital queixando-se de dor torácica, tosse e expectoração esverdeada, taquidispnéia (em uso de oxigenoterapia) e êmese. Emagrecida. Deambulando com dificuldade. Em 07/11 foi diagnosticada com Hipertensão Pulmonar e sequelas de TB. Cultura de escarro (25/10) apresentando Pseudomonas Aeroginosas; TC de tórax (07/11) com parênquima pulmonar E destruído, hiperinsuflação compensatória e importante enfisema difuso no pulmão D, proeminência da artéria pulmonar inferindo hipertensão pulmonar, além de cardiomegalia. ECO bidimensional com Doppler (07/11) evidenciando dilatação das câmaras, refluxo mitral e tricúspides discretos compatíveis com insuficiência de grau leve, e hipertensão pulmonar. Discussão: Os diagnósticos de enfermagem foram: Padrão Respiratório Ineficaz; Troca de Gases Prejudicada; Intolerância à Atividade; Risco de Função Cardiovascular Prejudicada, Nutrição Desequilibrada: menos que as necessidades corporais. O plano de intervenções consistiu em promoção de oxigenoterapia e aerossolterapia; estimulação da tosse e respiração profunda; estimulação da dieta via oral que seja da aceitação. Conclusão: Destarte a SAE baseia o cuidado de enfermagem de maneira eficaz e individualizada, propiciando conforto e segurança no processo de cuidar do paciente. Referências: BULECHEK, G.M. et al. NIC: Classificação das Intervenções de Enfermagem. 6ª ed. Elsevier: Rio de Janeiro, 2016. HERDMAN, T.H., KAMITSURU, S. Diagnóstico de Enfermagem: NANDA - Definições e Classificações (2015-2017). 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. MINISTÉRIO DE SAÚDE. Tuberculose: testar, tratar, vencer. Brasília: 2017.