Introdução: A sífilis gestacional constitui-se um problema de saúde pública grave, persistente e de difícil controle no Brasil. Objetivou-se neste estudo analisar as publicações científicas disponíveis nas bases de dados virtuais que abordam o perfil sociodemográfico das mulheres com sífilis gestacional, verificando a prevalência da sífilis materna no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases virtuais LILACS, BDENF, MEDLINE e COCHRANE, utilizando descritores indexados nos Descritores em Ciências da Saúde/Bireme. Delimitou-se um recorte temporal de publicações compreendido entre os anos de 2012 a 2016, onde foram selecionados 30 artigos que obedeceram aos critérios de inclusão. Resultados e Discussão: Nos resultados verificou-se que o perfil sociodemográfico das gestantes com sífilis é caracterizado por mulheres entre 15 e 29 anos, pardas e de baixa escolaridade. Sobre as produções acerca da temática, percebeu-se que há uma carência de estudos em áreas com altas incidências de sífilis materna, além disso foi averiguado a maior prevalência de casos de sífilis gestacional localiza-se no Sudeste do Brasil. Conclusões: Conclui-se que são necessárias estratégias organizacionais que possibilitem a conscientização da população sobre as complicações da sífilis e seus agravantes na criança, assim como o preparo dos profissionais de saúde, em particular os enfermeiros, para o manejo adequado da sífilis gestacional. Sugere-se também mais estudos acerca da incidência da sífilis nas gestantes em macrorregiões brasileiras, para melhores indicadores da qualidade da assistência nos estados do Brasil. REFERÊNCIAS: ARAÚJO, Maria Alix Leite et al. Prevalence and factors associated with syphilis in parturient women in Northeast, Brazil. BMC Public Health, London, v. 13, p. 2-6, 2013. Disponível em:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3641976/?tool=pubmed/>. Acesso em: 15 abr. 2017. LAFETÁ, Kátia Regina Gandra et al. Sífilis materna e congênita, subnotificação e difícil controle. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 69- 74, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& nrm=iso&lng=pt&tlng=pt&pid=S1415-790X2016000100063/>. Acesso em: 15 abr. 2017.