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Anais - 20º CBCENF

Resumo

Título:
O ENFERMEIRO HABITANDO NOVOS ESPAÇOS: OUVIDORIA PÚBLICA NO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO
Relatoria:
JÉSSICA DO NASCIMENTO REZENDE
Autores:
  • Rosa Gomes Dos Santos Ferreira
  • Maria Angélica Almeida Peres
  • Ana Cristina Silva De Carvalho
  • Jorge Luiz Do Nascimento
  • Rogeria Maria Silva do Nascimento
Modalidade:
Pôster
Área:
Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A enfermagem é crescente em sua atuação e a relação interpessoal, encaminha-a ao desenvolvimento de habilidades, vislumbrando frentes de trabalho. Ouvir, acolher, compreender e respeitar opiniões, sob avaliação reflexiva, convergente para a melhoria assistencial é papel do ouvidor, no hospital psiquiátrico. O enfermeiro ocupa esta função, pois abarca predicados que lhe facilitam manejar relações, através da empatia, lidando com usuários de saúde mental, familiares e comunidade. Procura a ouvidoria, quem se encontra sob urgência emocional, insatisfeito, buscando orientação. Cabe ao ouvidor, atender estas ocorrências, através da escuta, da ética, do manejo de conflitos. Importa-nos apresentar a contribuição do enfermeiro-ouvidor, destacando sua presença neste cenário inovador. Objetivo: Analisar o papel do ouvidor-enfermeiro, no hospital psiquiátrico e destacar o enfermeiro, como profissional capaz de habitar este espaço profissional. Metodologia: Revisão da produção científica sob formato de texto completo, na Biblioteca Virtual em Saúde, no recorte 2010-2017, sob conjugação dos descritores “enfermagem”, “ouvidoria” e “psiquiatria”. Resultados: Encontramos quatro publicações em inglês que destacam posição aproximada ao enfermeiro-ouvidor, nomeando-o “advocate-nurse”, enfatizando sua importância no referente à proteção do direito à informação, à comunicação, facilitando a relação institucional, com os usuários. A enfermeira ouvidora, mediando conflitos, estabelece relacionamento com a comunidade, sob a lógica da harmonia organizacional, aprimorando a qualidade do trabalho, sugerindo ações, corrigindo falhas institucionais. Este espaço requer competências e valores ético-morais e o enfermeiro tem sido visto como aquele que os contém, além da capacidade do atendimento, através do relacionamento interpessoal. Conclusão: A ouvidoria é um canal que, por meio de estratégias relacionais, auxilia as partes conflitantes a dialogar e compreender os motivos do impasse, buscando consenso, aliviando tensões, no intuito da discussão equilibrada. Cabe ao enfermeiro-ouvidor desenvolver a habilidade de se posicionar como facilitador do diálogo, sob a ótica da escuta dirigida à mediação. A mediação de conflitos é fundamental nas relações sociais e é temática conhecida pelo enfermeiro, daí apostamos na sua capacidade de coordenar um serviço deste porte, o que trará contribuições elevadas para as organizações e cidadãos.