INTRODUÇÃO:A sífilis é uma infecção sistêmica, causada pela bactéria Treponema pallidum, e que, quando não tratada precocemente, pode evoluir para uma doença crônica com sequelas irreversíveis em longo prazo. É transmitida predominantemente por via sexual e vertical. A transmissão por transfusão sanguínea é rara, devido a triagem rigorosa quanto a presença do T. pallidum. A infecção da criança pela bactéria a partir da mãe acarreta o desenvolvimento da sífilis congênita. Classicamente, os estágios da sífilis são classificados como: sífilis primária, sífilis secundária, sífilis latente e sífilis terciária. O diagnóstico dá-se através de teste rápido e exame sorológico. O tratamento é através do antibiótico Penicilina Benzatina. Como prevenção, utilização de preservativo em todas as práticas sexuais. OBJETIVO: Relatar a relevância da educação e prevenção sobre Sífilis ao usuários da Atenção Básica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência realizado no primeiro semestre de 2017 a partir de estágio supervisionado de Saúde Coletiva no 5º ano, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na região metropolitana de Belém/PA. Durante o período de estágio, foi observado um alto índice de resultado positivo nos testes rápido para Sífilis. RESULTADOS: Foi realizado uma ação educativa na sala de espera da Unidade com cartazes e folders informativos, além da realização do teste rápido a partir da demanda espontânea. Notou-se que a maioria dos usuários não conhecia e ou nunca tinha realizado o exame; clientela em sua maior parte acima de 50 anos. De 21 testes executados, foram detectados 05 reagentes para sífilis. Todos os usuários foram orientados quanto ao resultado, notificados e encaminhados para início do tratamento. CONCLUSÃO: Percebeu-se que apesar do desconhecimento sobre o tema pelos usuários, houve participação ativa na ação educativa e aceitação para realização do teste rápido, assim como nos resultados positivos. É necessário ainda, um maior interesse por parte dos profissionais da Unidade em promover ações educativas, assim como maior capacitação deste para desenvolver os testes e conduzir a consulta de um paciente sifilítico.