INTRODUÇÃO:Apesar de ser uma neoplasia que apresenta elevada taxa de incidência e mortalidade, o câncer de colo uterino dentre todos os tipos de câncer, tem um dos mais altos potenciais de cura e de prevenção, o Papanicolau é considerado a forma mais eficiente para se rastrear o câncer de colo uterino, apesar de possuir uma metodologia fácil, rápida e de baixo custo, os programas de rastreamento e combates não vem atingindo as metas esperadas.OBJETIVOS:Analisar as referências relacionada ao papel do enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero no âmbito da atenção básica.METODOLOGIA:O percurso metodológico se deu pela busca de referências relacionada ao tema, nos bancos de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), entre os anos de 2004 a 2014, selecionando 10 artigos que serviram de base para esta revisão. RESULTADOS: Com base nos dados obtidos, foi comprovado que os fatores que mais contribuem para não adesão ao exame de Papanicolau, foram: falta de conhecimento a respeito de como se realiza o exame, medo de sentir dor, sentimento de vergonha por se tratar de um exame pélvico, receio de um resultado ruim, falta de conhecimento sobre a real finalidade da técnica, dificuldade nas marcações, demora na entrega dos resultados, sentimento de desconforto, que se dão por experiências anteriores sofridas durante o procedimento, principalmente quando este é realizado por profissionais do sexo masculino. O fato de ser casada e a falta de conhecimento sobre a finalidade do exame foram identificados como variáveis principais que contribuem para a falta de adesão. CONCLUSÃO:Em vista desses resultados ficou clara a necessidade de implantação de programas voltados para o lado educativo, com finalidade de esclarecimento a respeito da técnica e função do Papanicolau, bem como a implantação de políticas de saúde focadas na explanação dos fatores de risco, a fim de se evitar a exposição ao HPV e demais fatores, aumentando assim o conhecimento sobre o câncer de colo uterino e suas formas de prevenção.